Alécio César ( à direita) estava jogando bola quando se sentiu mal
Foi confirmado no final da tarde desta segunda-feira, 12, o falecimento de Alécio César Alves Vasco, de 42 anos, condenado a mais de 80 anos por participação no assassinato da ex-deputada federal Ceci Cunha, em dezembro de 1998.
Segundo informações repassadas pela Superintendência Geral Superintendência Geral de Administração Penitenciária de Alagoas (Sgap), o condenado estava jogando uma partida de futebol, no pátio do presídio Baldomero Cavalcanti, quando se sentiu mal e acabou desmaiando.
Alécio César chegou a ser encaminhado para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas já chegou sem vida. Segundo os médicos, o reeducando sofreu um infarto fulminante. O assassino era hipertenso e tomava medicação regular dentro da Unidade Prisional e até foi submetido a um eletrocardiograma nesta segunda por conta do histórico da doença.
Chacina da Gruta
A deputada Ceci Cunha foi assassinada em dezembro de 1998 poucas horas depois de diplomada no cargo. Ela visitava a irmã, Claudinete dos Santos Maranhão , que havia acabado de ganhar um bebê. Três pistoleiros invadiram a casa e dispararam os tiros que mataram Ceci e seu marido, Juvenal Cunha. Seu cunhado Iran Carlos Maranhão e a mãe do cunhado, Ítala Maranhão também foram atingidos pelos disparos. Apenas a irmã de Ceci e o bebê sobreviveram à chacina.
A condenação
Pelo crime, conhecido como Chacina da Gruta, o ex-deputado Talvane Albuquerque, acusado de ser o mandante do crime, foi condenado a 103 anos e 4 meses de prisão e deverá pagar R$ 100 mil de indenização aos filhos de Ceci. Os quatro assessores de Talvane Albuquerque também foram condenados: Jadielson Barbosa da Silva (105 anos de reclusão), pelas circunstâncias do crime; Alécio César Alves Vasco (87 anos e 3 meses de prisão); José Alexandre dos Santos (105 anos); Mendonça Medeiros Silva (75 anos e 7 meses).
