Adriano dos Santos Lourenço foi julgado nesta terça-feira, 17
Em audiência realizada nesta terça-feira, 17, no salão do Júri do Fórum Desembargador Alfredo Gaspar de Mendonça, em Penedo, o réu Adriano dos Santos Lourenço foi julgado pelo duplo homicídio registrado no dia 27 de agosto de 2011 no conjunto Madre Espírito Santo, situado na parte alta da cidade ribeirinha.
Por maioria de votos, o júri entendeu que o réu era inocente da acusação referente ao crime que vitimou Maria José Caitano Santos, conhecida popularmente como Silvinha.
Quanto a vítima Welington Santos, o Etinho, o conselho de sentença reconheceu que o crime de homicídio tinha sido praticado na modalidade culposa, aquela em que o agente não tem a intenção de matar, sendo o réu condenado a pena de dois anos de detenção, em regime aberto.
No entanto, como o réu Adriano dos Santos Lourenço já havia cumprindo esse tempo preso, o magistrado Ygor Vieira de Figueirêdo, presidente do Tribunal do Júri da 4ª Vara Criminal da Comarca de Penedo, decidiu extinguir a pena ficando o jovem livre para voltar a viver no ciclo social. O julgamento teve início por volta das 09 horas e se estendeu até aproximadamente às 16h30min desta terça, 17.
Relembre o caso
Maria José Caitano Santos, conhecida como Silvinha, e Welington dos Santos, 41 anos, estavam na porta de um bar quando foram alvejados por disparos de arma de fogo. Os suspeitos chegaram ao local em uma motocicleta e após executarem as vítimas fugiram tomando destino ignorado. Silvinha morreu na hora do atentado. Já Welington, que foi vítima de bala perdida, chegou a ser socorrido e encaminhado à Unidade de Emergência do Agreste, em Arapiraca, local onde faleceu após ser submetido a intervenção cirúrgica.
Em seu interrogatório prestado a autoridade policial na Delegacia Regional de Penedo, assim que foi preso, Adriano dos Santos contou que Maria José manteve um relacionamento amoroso com o seu padrasto e isso trouxe muito sofrimento para sua mãe que, segundo ele, vivia sendo alvo de provocações por parte da vítima. Esse teria sido o motivo para que o crime tivesse acontecido.