Os advogados, Sérgio Tenório e Leonardo Morais, voltaram atrás e Mary Jane não se apresentou nesta terça (17)
Na semana passada, o advogado Leonardo Morais anunciou que tinha assumido a defesa de Mary Jane, ex-sogra da estudante grávida Roberta Dias e principal suspeita de ter encomendado a morte da jovem, por ser contra a sua gravidez. Como consequência de ter assumido o caso, Morais afirmou ainda que sua cliente iria se apresentar nesta terça-feira (17). Porém, os advogados voltaram atrás.
Durante esta manhã, até o início da tarde, os advogados Leonardo Morais e o mais novo contratado, Sérgio Tenório, estiveram no Fórum de Penedo e no Ministério Público, para tentar negociar a apresentação de Mary Jane, que é considerada foragida da Justiça. Sua prisão foi decretada pela Comarca de Penedo na semana passada.
“Não tínhamos a confirmação legal que a nossa cliente estava com a prisão decretada. Diante desse fato, vamos estudar qual o fundamento legal, para só então, ela se apresentar”, justificou o criminalista Leonardo Morais.
Ainda segundo a defesa, Mary Jane poderá se entregar ainda nesta semana, sem data definida. “O que posso dizer é que ainda essa semana, ela deve ser apresentar, provavelmente em Maceió. Porém, estudaremos a viabilidade de impetrar um habeas corpus, antes de se entregar. Ainda hoje vamos nos reunir com os seus familiares para estudar o caso”, contou o advogado Sérgio Tenório.
Caso se apresente, Mary Jane será presa, por possuir mandado de prisão em aberto e os advogados também estudam a possibilidade de pedir de imediato o relaxamento da sua prisão. O pedido de será baseado em que ela não pode prejudicar as investigações, pois, o inquérito ainda não foi concluído, faltando o Ministério Público (MP) oferecer a denúncia.
“Mary Jane sempre colaborou com as investigações, participou das oitivas. Também nunca criou qualquer empecilho para atrapalhar o trabalho policial. E ainda possui residência fixa. Logo, sua prisão temporária é desnecessária”, explicou Leonardo Morais.
Sobre a solicitação da entrada do Grupo de Combate as Organizações Criminosas (Gecoc) do Ministério Público Estadual (MPE), nas investigações, os advogados concluíram dizendo que essa possiblidade ainda está em análise.
