CMBio tem alcançado bons resultados com patrulhamento constante
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) tem combatido e reduzido a caça de animais nas unidades de conservação federais. Para isso, tem realizado operações padrões de fiscalização em conjunto com as polícias e institutos do meio ambiente nos estados, o patrulhamento constante da unidade e do entorno, o uso de ferramentas de monitoramento para identificar os infratores em pontos estratégicos e fechamento de acessos.
A caça é proibida no país desde a década de 60, mas hoje ela é uma realidade e já reduziu a população de várias espécies, trazendo desequilíbrio ambiental. Todo infrator pego em flagrante caçando dentro de unidade de conservação federal é preso e encaminhado para uma delegacia. O caçador poderá responder por diversos crimes na esfera civil e criminal por crime ambiental, além do porte de arma.
Para abater os animais, são diversas as armadinhas montadas pelos caçadores para atraí-los. Um estudo sobre os mamíferos silvestres no maior remanescente contínuo da floresta de Mata Atlântica, na porção leste do estado de São Paulo, indica que onde a caça persiste, causa a extinção local de animais de grande porte, como o queixada (Tayassu pecari) e a anta (Tapirus terrestris). Esses grandes mamíferos desempenham um papel fundamental na dispersão de sementes, na fertilização do solo e na renovação da floresta.
