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Alagoas

Ação integrada vai reforçar segurança na ?rua fechada? a partir de domingo (16)


“Não vamos permitir tais ações. Teremos tolerância zero”. A frase é do juiz e presidente do Conselho Estadual de Segurança Pública (Conseg), Maurício Brêda, em relação à insegurança, desordem e destruição de patrimônio público que vem se instalando na orla de Maceió, mais especificamente na conhecida ‘rua fechada’ – espaço destinado para atividades de lazer aos domingos, das 8h às 18h, na praia de Ponta Verde.

Com a finalidade de monitorar, acompanhar e fiscalizar, diversos órgãos farão um trabalho integrado de promoção da segurança do local, uma ‘operação de presença’. O trabalho vai acontecer durante quatro domingos seguidos. O início é neste domingo (16), a partir das 15h.

De acordo com Maurício Brêda, após diversas reclamações da população e, principalmente, da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), foram solicitadas providências, repassadas ao secretário de Estado da Segurança Pública, Alfredo Gaspar de Medonça.

O presidente do Conseg observou, ainda, que é de conhecimento de todos as penalidades que existem ao quebrar, danificar, pichar ambientes e patrimônios públicos, além da proibição da venda de bebida alcóolica a menores de 18 anos.

“Queremos trazer para o local a tranquilidade que sempre reinou na ‘rua fechada’. Também vamos levar o ônibus do desarmamento para incentivar a campanha da entrega de armas.O que não admitimos é que crianças deixem de frequentar o local e os responsáveis por brinquedos infantis se retirem da rua por causa do uso de drogas próximo a eles,” afirmou o presidente do Conseg.

Além do Conseg, a Operação Policial Litorânea Integrada (Oplit), a Superintendência Municipal de Controle e Convívio Urbano (SMCCU), a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), a Guarda Municipal, a Abrasel, as Polícias Militar e Civil, o Conselho Tutelar e os agentes de Proteção do Juizado da Infância e da Juventude farão parte da operação.

“Também vamos conversar com os flanelinhas, cadastrá-los e dar uma assistência a essas pessoas, bem como tentar diminuir o horário em que a rua fica fechada de 18h para 16h”, disse Brêda.