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A morte do Osama

No ano de 1969 o governo Norte Americano mandou para a LUA uma nave espacial batizada de Apolo XI, composta por três tripulantes. Foi a maior festa naquele grande país e nos países considerados aliados, principalmente porque Estados Unidos e União Soviética viviam o período da Guerra fria e tudo era motivo de disputa e comemoração, quando um levava vantagem sobre o outro. A televisão na época mostrava todos os passos dos astronautas, o momento da aterrissagem, o fincamento da bandeira Norte Americana, os pulos em câmara lenta (ausência de gravidade), coleta de material, entre outras ações.

Os comentários eram muitos e cheios de criatividades, do tipo, será que os astronautas viram São Jorge, será que a lua tem praça para namorar, além de outros. Também existiam aqueles que não acreditavam na proeza dos americanos. Entre as pessoas que não acreditavam existia “PITU”, apelido carinhoso que eu e minha irmã Tita (Ana Cristina) usávamos para chamar a senhora Capitulina, pessoa que ajudou minha mãe a me criar pois sou o primeiro filho e posteriormente os meus cinco irmãos. Muitas e muitas vezes eu sabendo que ela na acreditava naquele fato histórico eu a provocava no sentido de ouvir mais uma vez a sua opinião e o dialogo era mais ou menos assim: PITU você acredita que o homem pisou na lua? Ela respondia não. Eu insistia dizendo, mais PITU passou na TV e você viu. Ela me dizia não vi nada, é tudo uma grande mentira. Dez a quinze anos depois do ocorrido em 69 voltei a perguntar a PITU do mesmo jeito que fazia a dez ou quinze anos atrás e ela me respondia com uma pergunta básica: por que não foram mais? meu filho, meu filho……..

O tempo passa e os Estados Unidos, como sempre fez durante muitos anos praticou intervenções bélicas ou não em vários países, podemos citar diversos exemplos, do tipo Guerra do Vietnam ( vergonha total ) e por aí afora. Em suas intervenções sempre desrespeitava o termo soberania nacional e em nome de liberdade total (democracia) praticava todo tipo de atrocidades, quem não lembra ou ouviu falar das duas bombas atômicas lançadas sobre o Japão (segunda guerra mundial). Hoje o movimento político vivido pelo atual presidente americano é igualmente de euforia como no passado (quando festejavam a vitória da corrida espacial contra a União Soviética), nas ruas o povo festejando a morte do inimigo número um do País, inimigo antes considerado amigo número um do mesmo País. Tal fato deu ao Presidente americano mais prestígio e mais poder político (antes da morte de Osama em baixa).

Muito mistério vem o fato divulgado pelo próprio Presidente e que para muitos não merece a credibilidade real das informações. Alguns jornais já colocam em cheque a veracidade dos fatos noticiados. Voltando para o assunto comentado no início deste artigo, caberia muito bem perguntar a Capitu a sua opinião sobre a morte do Osama e ela certamente ( se viva estivesse ) responderia a minha pergunta formulando várias perguntas, perguntas do tipo: meu filho cadê o filme (hoje tão fácil de fazer); cadê o corpo? Foi jogado no mar menos de vinte e quatro horas depois de morto (tradição muçulmana – muito respeito para ser dispensado a um inimigo); em relação a esta resposta daria uma boa gargalhada e diria que com Lampião foi diferente pois o tenente João Bezerra quando juntamente com a sua volante matou o cangaceiro cortou a cabeça do próprio Lampião, de Maria Bonita e de alguns lideres do seu bando e as expôs em praça pública, na cidade de Piranhas, antes de mandar as cabeças para a cidade do Recife. Afinal ela chamaria de novo jogo de cena dos americanos para se promover politicamente (no campo interno) e demonstrar poder para o mundo.

Ainda diria que a desculpa de não mostrar o corpo do Osama para não provocar uma grande revolta, também não faz o menor sentido, pois o fato principal (a morte do terrorista) já aconteceu ou não aconteceu. E eu como me comportaria diante de tudo, certamente ouviria tudo calado e muito atentamente. E como reagiria diante daquelas colocações, seguramente não concordaria com o fato de não ser verdade os fatos noticiados pelo poderoso Presidente norte americano, pois modesta a parte sou detentor de uma boa formação educacional, tenho curso superior completo, tenho MBA em gestão pública, entre outras especializações e não posso pensar igual a minha querida CAPITU, OU POSSO? OU NÃO POSSO? OU POSSO? Sei lá.