“Só conseguimos fazer tudo o que fizemos porque no coração de cada um de vocês tem um Lulinha escondido. Para dar tudo isso cada um sabe o que fazer”, disse o presidente Lula ao concluir sua fala no ato do 1º de Maio no Paço de São Bernardo.
Antes, ele avisou que daqui oito meses deixará a presidência da República e voltará a São Bernardo de cabeça erguida, já que demonstrou que a classe trabalhadora sabe governar o País.
Para Lula, ninguém está mais preparado para governar o Brasil que os trabalhadores, lembrando que a indústria automobilística vai investir 15 bilhões de reais em cinco anos, que até o final de seu governo serão criadas 14 novas universidades e 214 escolas técnicas, enquanto o Pro Uni colocou neste ano 726 mil jovens da periferia nas faculdades.
O presidente disse que quem manda aqui é o povo brasileiro e que o País aprendeu a gostar de si com orgulho. Ele destacou que no ABC a classe trabalhadora ganhou consciência política e está mais organizada, tanto que tem salários melhores que em outras regiões do País e que nos últimos sete anos conquistou aumento real de salário.
“Além disso, em 1978 havia apenas um vereador de esquerda em toda a região e hoje estamos nas prefeituras de São Bernardo, Mauá, Diadema, Osasco e Guarulhos. É que o papel da classe trabalhadora, além de reivindicar, era o de dirigir”, comentou.
Também presente ao ato, Marta Suplicy disse que o legado de Lula tem de continuar. “O olhar de uma mulher vai fazer a diferença”, lembrou.
O senador Aloísio Mercadante disse que no governo Lula o salário mínimo cresceu 74% e que hoje Lula é o político mais respeitado do planeta. “Não podemos deixar que esse projeto histórico se perca”. Vamos à luta para continuar mudando o Brasil”, afirmou.
Já a ex-ministra Dilma Rousseff lembrou que neste 1º de Maio o Brasil é um dos poucos países que não está lutando por emprego, já que a crise fechou milhões de postos de trabalho.
“Lula criou o alicerce de uma nova era de prosperidade e hoje temos condições de ter um futuro melhor e com mais confiança, comentou, afirmando que a transformação e a esperança são as duas palavras que sintetizam o Brasil.
“Precisamos garantir que o legado de Lula não seja interrompido”, concluiu ela.