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Sergipe

​Romantismo europeu encanta plateia em apresentação da Orquestra

Um romantismo europeu com duas estéticas absolutamente distintas. A leveza das aberturas das óperas do compositor italiano Gioacchino Rossini, em contraste com a densidade de uma das mais conhecidas sinfonias do romantismo alemão, a Sinfonia nº 4, de Robert Schumann. Uma junção que resultou em mais um concerto da Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse). Sob a regência do maestro Guilherme Mannis, a sinfônica executou nesta quinta-feira, 23, o concerto número 5 da série Cajueiros.

Há nove anos como diretor artístico e regente titular, Mannis explica que a série tem como principal característica afirmar o caráter sinfônico da Orsse, abordando grandes clássicos da música erudita. “Tanto Schumann quanto Rossini são dois compositores muito importantes no repertório, um pela ópera italiana, que lembra as grandes peças apresentadas atualmente, e o outro com uma sinfonia mais clássica, densa, de um dos compositores mais importantes do romantismo alemão. É um concerto para cultivar nosso público”, explica.

Personagem assíduo nos concertos da orquestra, o aposentado Luís Araújo contou que é um admirador da Orsse. “A orquestra me conquista cada vez mais por conta de sua beleza e interpretação. Ela é composta por jovens talentosos, que têm ousadia, talento e possuem a capacidade de fazer interpretações diferentes das quais estamos acostumados a ouvir. Eles buscam trazer um novo público através dos seus concertos com temas populares, mas não deixa de abordar os grandes clássicos”, relata.

Pela primeira vez num concerto da Orsse, a enfermeira Simone de Jesus disse ter ficado encantada com a apresentação da noite. “Ainda não conhecia o trabalho deles e achei lindo. As melodias são muito bem ensaiadas. Foi maravilhoso”.