Representantes da 7ª Região de Saúde, que abrange parte do Agreste alagoano, discutiram nos dias 17 e 18 deste mês a integração da Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE). O evento ocorreu no auditório do Centro de Referência Integrado de Arapiraca (Cria), localizado na rua Manoel Francisco Cazuza, no bairro Santa Edwiges, no município de Arapiraca, e contou com a participação de diversos secretários municipais da região, além de técnicos do Ministério da Saúde.
O objetivo principal do encontro, que contou também com a participação da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), técnicos do Grupo Condutor Estadual, e Grupo Condutor municipal, além dos Coordenadores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de Maceió, Lucas Barreto Casado e de Arapiraca, Cristiano Marinho Vital, além dirigentes de hospitais da região, foi discutir uma integração entre as entidades que estão direta ou indiretamente ligadas com as urgências e emergências, como hospitais de apoio, Unidades de Saúde, e também a Unidade de Urgência e Emergência do Agreste.
Valmira Ferreira Costa, apoiadora da Rede de Urgência e Emergência /SAS/MS para o Estado de Alagoas, disse que é necessário se pensar a saúde como Redes de Atendimento, como Atenção de Urgência e Emergência, Rede Cegonha, Rede de Atenção à Saúde Mental. “É preciso que haja integração dessas redes e, com isso, se possa prestar um atendimento mais adequado à população, daí a importância desta oficina para se discutir como melhorar este atendimento”, destacou. “Não se pode trabalhar mais isoladamente, é preciso a união das entidades envolvidas como hospitais, inclusive públicos e privados, Secretarias Municipais de Saúde, Secretaria de Estado da Saúde, além do Ministério da Saúde que coordena as ações de todos os Estados”, acrescentou.
Além disso, discutiu-se também as diretrizes para a estruturação da Rede de Atenção à Saúde (RAS) e da Rede de Urgência e Emergência, como estratégia de superação da fragmentação da atenção à saúde, além do aperfeiçoamento do atendimento através do Sistema Único de Saúde (SUS).
“A oficina é uma forma de discutir e achar as soluções para construir, coletivamente, as diretrizes necessárias para atender melhor a população, integrando os pontos de atenção, visando a garantia do acesso do usuário do SUS a uma assistência humanizada”, destacou Lucas Casado.
De acordo com o Plano de Ação Regional das Urgências (PAR/RUE/AL), aprovado pela Portaria n° 2919 de 20 de dezembro de 2012, é necessária a criação de um Sistema de Atenção às Urgências, através da implementação dos Pontos de Atenção Primária à Saúde.
Na oficina discutiu-se também que os hospitais disponham de mais infraestrutura, como leitos de retaguarda e também que haja atenção domiciliar através de pessoal dos hospitais públicos, além de mais leitos de UTI, e também uma melhor integração do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) com toda a rede de atendimento hospitalar.