Começa amanhã, 24 de outubro, e vai até o dia 2 de novembro, a 7ª edição do festival Janela Internacional de Cinema do Recife. O evento, que acontece na capital pernambucana, exibirá 130 filmes de 17 países – 60 deles, nacionais -, divididos entre mostras competitivas e exibições especiais no Cinema São Luiz, no Cinema da Fundação e no Museu Cais do Sertão. Também serão realizadas atividades de formação no Portomídia – Centro de Empreendedorismo e Tecnologias da Economia Criativa.
A abertura do festival ficará a cargo dos pernambucanos “Sem Coração”, curta-metragem dirigido por Tião e Nara Normande, vencedor do Prix Illy du Court Métrage na Quinzena dos Realizadores, em Cannes; e “Brasil S/A”, novo longa de Marcelo Pedroso, que recebeu cinco prêmios no 47º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.
Mostras competitivas
A mostra competitiva de longas conta com 11 filmes de seis países – entre eles, os brasileiros “Prometo um dia deixar esta cidade”, de Daniel Aragão; “Ventos de agosto”, de Gabriel Mascaro; e “Sinfonia da Necrópole”, de Juliana Rojas. A produção audiovisual nacional recente também será mostrada em sessões especiais de longas-metragens, como “Branco sai preto fica”, de Adirley Queirós, vencedor do prêmio de melhor filme no Festival de Brasília; o pernambucano “A história da eternidade”, de Camilo Cavalcante; e “Sangue azul”, de Lírio Ferreira, vencedor do Festival do Rio, que encerra a programação do festival.
Já a seleção de curtas-metragens em competição tem 23 produções de diversos estados, como o curta cearense “A era de ouro”, de Leonardo Mouramateus e Miguel Antunes Ramos; o pernambucano “Loja de répteis”, de Pedro Severien; e o paraibano “Malha”, de Paulo Roberto; além de filmes de São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhão, Minas Gerais, e uma coprodução com Cuba (“Si no se puede bailar, esta no es mi revolución”, de Lillah Halla).
Outras mostras
O Janela promove também mostras diversas, como o panorama do Cinema Alemão; a mostra com curadoria do Cachaça Cinema Clube, também com curtas alemães; a mostra especial “Pós Nouvelle Vague”, que exibirá oito filmes franceses das décadas de 70 e 80; o Clássicos da Janela, trazendo 13 filmes com o tema “Estrelas Perdidas”; o cineclube Dissenso, com uma seletiva especial de três curtas; Toca o Terror, que apresentará sete curtas de horror de quatro países; e o Programa Cais do Sertão, que levará 11 curtas nacionais no Museu Cais do Sertão – entre eles, seis infantis.
Atividades de formação e eventos paralelos
O Portomídia, numa parceria inédita com o festival, receberá atividades de formação, como o workshop “Cinematografia como design”, com o fotógrafo Affonso Beato; a oficina Janela Crítica; discussões sobre arte e mídia; além de debates e lançamentos.
