Três dias de novidades e muitos debates acerca das geoinformações e geotecnologias do Estado. Foi com essa carga de conhecimento que os participantes da 4ª edição do GeoAlagoas se despediram do simpósio que é referência para estudiosos da área.
Promovido anualmente pela Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag), em parceria com a Unit e o Centro de Ciências Agrárias (Ceca/Ufal), o evento contou com minicursos, palestras, cases de sucesso e um concurso de mapas, que contribuiu para a cartografia do Estado e deverá acrescentar ainda mais nas próximas edições.
De acordo com o superintendente de Produção da Informação e do Conhecimento da Seplag, Thiago Ávila, foi dessa maneira que o GeoAlagoas cumpriu a promessa de se manter atualizado para abranger diversas áreas de conhecimento e abraçou um público que só vem crescendo a cada edição.
“Tivemos palestras de instituições renomadas que trouxeram um conhecimento relevante e que, se aproveitado pelos participantes, pode contribuir muito para o desenvolvimento do Estado, em médio prazo. Sentimos que cumprimos nosso papel quanto à produção e difusão do conhecimento técnico-científico e esperamos dar continuidade a esse ciclo nos próximos anos”, afirmou Thiago Ávila.
Com praticamente o dobro da quantidade de trabalhos inscritos em relação à edição do ano passado, o simpósio vem fortalecendo suas raízes, fidelizando participantes e se consolidando quando o assunto é geotecnologia.
A estudante de mestrado de Geografia da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Sheylla Gomes, por exemplo, vem marcando presença no evento desde a primeira edição e afirmou que o simpósio, assim como sua importância para a área, só cresce a cada ano.
“Temos percebido o avanço em relação aos trabalhos e às palestras. O concurso de mapas, por exemplo, é uma inovação nessa edição. O GeoAlagoas é sempre muito proveitoso, porque interagimos com o que os estudantes e profissionais daqui estão produzindo na área e isso nos fornece um aspecto muito mais amplo e diverso de tudo o que estudamos”, afirmou Sheylla Gomes.
A estudante chamou atenção ainda para o passado dos dados geoespaciais em Alagoas, que não eram atualizados desde a década de 80, e que vêm sendo reativados pelo Núcleo de Geoprocessamento da Seplag.
“Antigamente, a gente não tinha dados sobre Alagoas e hoje estamos começando a construir um novo pilar de conhecimento. O crescimento e a estabilização desse evento são de extrema importância para todos nós”, completou a participante.
A professora da Ufal, Regla Toujaguez, presente ao simpósio, também destacou a qualidade do GeoAlagoas para o crescimento profissional dos participantes e, principalmente, para o avanço do Estado.
“Além de incentivar o conhecimento da geografia e da geotecnologia de um modo geral, o evento acrescenta muito na vida profissional de todos que estiveram presentes, porque, a partir dos novos conhecimentos e das novidades em termos de ferramentas que estão sendo utilizadas na área, esses profissionais poderão fazer novas propostas, projetos e ações sociais. Poderão contribuir para o avanço da sociedade alagoana como um todo”, afirmou.
Para o secretário do Planejamento e Gestão, Christian Teixeira, o simpósio, além de estimular a produção na área de geoinformação e trazer visibilidade para o campo, colabora para o desenvolvimento alagoano, já que fomenta a importância do conhecimento para ações aplicáveis na sociedade, principalmente no que diz respeito à gestão pública.
“Entendemos que Alagoas precisa de pessoas criativas, que pensem além, que tragam soluções inovadoras para o nosso Estado. O GeoAlagoas é uma forma de acreditar no conhecimento e mostrar que é a partir dele que se iniciam as mudanças que queremos para a nossa sociedade. Estamos cada vez mais empenhados em fazer a roda da inovação e da criatividade girar constantemente em Alagoas”, finalizou Teixeira.