A paciente beneficiada com a cirurgia havia sido diagnosticada com cirrose por depósito de gordura no fígado que se desenvolveu para um câncer chamado de hepatocarcinoma. Nessa situação, segundo o especialista, o transplante é a melhor saída. “Trata a doença de base, que é a cirrose, e o câncer de fígado de forma definitiva”.
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Atualmente, 526 pessoas estão na lista de espera por um órgão em Alagoas. Destas, 509 pessoas aguardam por um transplante de córnea, 15 por um rim, um aguarda por um fígado e outro espera por um transplante de coração. O tempo médio para quem espera por um novo fígado é de 10 meses.
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“Alagoas deu um avanço muito grande nas doações. Para se ter uma ideia, no Setembro Verde, fizemos a captação de 19 fígados. Ou seja, esse número está aumentando graças ao trabalho da Central de Transplantes e por nós médicos. Isso traz um conforto para o doente de receber seu novo órgão o mais breve possível, a exemplo da nossa 27ª transplantada, que saiu da lista de espera em apenas sete dias. Isso é muito positivo na história do transplante em Alagoas”, completou Oscar Ferro.
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O tempo médio de uma cirúrgia de transplante é de cinco horas. A equipe multidisciplinar envolvida no procedimento de grande foi formada pelos cirurgiões Oscar Ferro, Aldo Barros, Filipi Augusto Porto Farias e Leonardo Soutinho; as hepatologistas Sarah Gameleira e Lívia Falcão; anestesiologistas da CAM – Clínica de Anestesiologis de Maceió; a enfermeira Roberta Ramires, e o médico intensivista, Iracildo Camelo. “Tudo isso mostra a dimensão do que é necessário para a realização de um transplante de fígado”, ressaltou Ferro.
A criação do Programa de Transplante de Fígado da Santa Casa de Maceió foi garantida pela Portaria Federal N° 313, expedida em 7 de abril de 2020. O credenciamento do Ministério da Saúde (MS), com o auxílio da Secretaria de Estado da Saúde, chegou ao hospital após cinco anos de captação do órgão (cirurgia de retirada) que é enviado para outros estados.
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PROGRAMA – Para o pleno funcionamento do Programa de Transplantes da Santa Casa de Maceió, a família de pacientes com diagnóstico de morte encefálica confirmado tem papel fundamental. Mensagens por escrito deixadas pelo doador não são válidas para autorizar o procedimento. O processo de retirada de qualquer órgão só acontece após os familiares darem o aval da cirurgia, assinando um termo.
“Hoje a doação é feita pela família, que autoriza o processo. Por isso é importante, em casa, os familiares conversarem sobre esse assunto, expressando para seus pais, esposas e maridos, o desejo de doar. Na grande maioria das vezes isso é respeitado, salvando outras vidas”, finalizou o cirurgião Oscar Ferro.
Por assessoria
