O governador Teotonio Vilela Filho recebeu nesta quarta-feira (20) a comissão organizadora do 14º Congresso Brasileiro de Mandioca, que vai acontecer de 16 a 19 de novembro, no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, em Maceió.
O congresso vai reunir toda a cadeia produtiva da mandioca no Brasil, que envolve agricultura e indústria de beneficiamento de produtos. A comissão veio acompanhada da deputada federal Célia Rocha, do secretário da Ciência e Tecnologia, Eduardo Setton, e do secretário adjunto da Agricultura, José Marinho Junior.
O presidente da Câmara Setorial da Mandioca em Alagoas, Eloízio Lopes, disse que o Estado já pode partir para a industrialização no setor, pois possui condições climáticas e solo extremamente favoráveis ao cultivo. “Enquanto a média nacional de produção é de 14 toneladas por hectare, em Alagoas, produzimos 18 e alguns produtores chegam à impressionante marca de 85 toneladas por hectare”, afirmou.
O governador comemorou a produtividade e determinou que as secretarias estaduais envolvidas devem trabalhar a mandioca em duas vertentes: aumento de produtividade, com uso de tecnologia, e agregação de valor ao produto, com a variedade de utilização. “A mandioca tem tudo para ser uma cultura agregadora de valor porque tem uma variedade muito grande no seu uso”.
De acordo com o secretário da Ciência e Tecnologia, a indústria da mandioca tem um grande impacto social porque contempla uma população de baixo poder aquisitivo. “A mandioca pode ser aproveitada em sua totalidade, mas sem tecnologia se desperdiça boa parte dela”, explicou.
O secretário adjunto da Agricultura, José Marinho Junior, disse que a Seagri já disponibilizou um técnico para a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para identificação da produção. “Já foram identificadas 40 variedades do produto”, informou.