O presidente do Sindicato dos Médicos de Alagoas, Wellington Galvão, afirma que está aberto a negociações
A partir desta terça-feira (11), os médicos do Estado de Alagoas cruzam os braços. Os 1.300 profissionais da Saúde reivindicam a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS). Serviços de emergência serão mantidos com 30% do efetivo médico e ambulatórios 100% em greve.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Médicos de Alagoas (Sinmed/AL), Wellington Galvão, a greve já estava confirmada, esperando apenas uma definição do Estado para hoje. “Teríamos uma reunião com os secretários de Saúde, Alexandre Toledo e com o de Gestão Pública, Alexandre Lages, na tarde desta segunda-feira (10), e ela foi adiada. Eles primeiro vão se reunir com o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB), para depois se posicionar. Então, a partir de amanhã estamos em grave”, afirmou o sindicalista.
A categoria composta por 1300 médicos reivindica a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), a realização de concurso público, além de condições dignas de trabalho. “O Plano de Cargos e Carreiras já está pronto, faltando apenas à apreciação da Assembleia Legislativa de Alagoas. Agora, também estamos abertos à negociação”, explicou Wellington Galvão.
O sindicalista ainda explicou que os serviços de emergência irão funcionar com apenas 30% do efetivo médico. Que são eles: Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Hospital Geral do Estado (HGE), Hemocentro de Alagoas (HEMOAL), Unidade de Emergência do Agreste Doutor Daniel Houly (UEDH) e Hospital de Doenças Tropicais (HDT). No HGE, os médicos ficarão apenas nas áreas vermelha e amarela. Nos ambulatórios, a greve é de 100% para as 24 unidades.
Demissão
Na semana passada 15 médicos intensivistas do HDT pediram demissão e ficam até o dia 3 de janeiro de 2013. Na Maternidade Escola Santa Mônica médicos também devem encaminhar o pedido de demissão.
