Sede do 11º BPM - Foto: Reprodução
O 11º Batalhão de Polícia Militar registrou, nas últimas 24 horas, cinco ocorrências relacionadas à violência doméstica nos municípios de Penedo e Piaçabuçu. Os casos envolveram agressões físicas, ameaças e discussões entre casais, reforçando a necessidade de atenção contínua à segurança de mulheres na região.
De acordo com as informações policiais, o primeiro caso foi registrado às 13h19 desta quinta, 20, em Piaçabuçu, quando a guarnição foi acionada pela Casa Maternal após a vítima, de 43 anos, dar entrada relatando ter sido agredida pelo companheiro. A vítima informou que o episódio teria sido motivado por ciúmes e consumo de álcool por parte do autor, relatando ainda agressões anteriores e até incêndio na própria residência. No entanto, ao chegar ao CISP, ela negou a violência e afirmou ter procurado atendimento apenas por questões médicas. Diante da mudança de relato, ambos foram liberados.
Já em Penedo, quatro casos foram documentados ao longo da noite. O primeiro ocorreu às 22h02, no bairro Dom Constantino, onde uma mulher denunciou agressão física pelo companheiro. O suspeito fugiu para uma área de mata antes da chegada da PM. A vítima foi orientada a solicitar Medida Protetiva e registrar o Boletim de Ocorrência.
Minutos depois, às 22h17, equipes do PELOPES foram acionadas também no Dom Constantino para averiguar uma possível ameaça. No local, foi constatada apenas uma discussão em tom elevado entre um casal, sem agressão física. A ocorrência foi encerrada.
Às 00h15 desta sexta, 21, já no bairro Senhor do Bonfim, outra vítima relatou ter sido impedida de entrar em casa pelo companheiro após retornar da praia, afirmando ainda ter sido agredida. O suspeito fugiu para uma área de mata antes da chegada da guarnição. A vítima recusou-se a deixar a residência.
No mesmo bairro, às 05h34, a PM registrou mais um caso de violência doméstica, desta vez envolvendo agressão contra uma mulher em via pública. Assim como nos outros casos, o autor conseguiu fugir antes da chegada dos policiais.
Os registros reforçam o alerta para a importância da denúncia e da busca por proteção. A Polícia Militar orienta que vítimas ou testemunhas acionem imediatamente o 190 e procurem os órgãos de assistência e proteção à mulher.
