Este 1º de Maio, Dia Internacional de Luta da Classe Trabalhadora, acontece em meio ao maior retrocesso nas condições de vida dos trabalhadores brasileiros e de todo o mundo nos últimos tempos. Se já não bastasse a pandemia de Covid-19, ainda temos o desrespeito e a incompetência do Governo Federal para enfrentar uma doença que já chegou a matar mais de 4 mil brasileiros num único dia.
Nesse cenário de morte, dor e saudade, o Governo Bolsonaro enxerga uma oportunidade para retirar os direitos e conquistas históricas da classe trabalhadora brasileira e para acabar com serviços públicos enquanto estamos doentes e atingidos pela pandemia, ainda chorando a dor da perda da familiares e amigos ou buscando tratamento para as sequelas da doença.
No Brasil chegamos ao 1º de Maio com mais de 400 mil mortos, devido principalmente ao desrespeito e incompetência do Governo Federal, não seguindo às normas da Organização Mundial de Saúde (OMS) e fazendo má gestão que resultou na compra de pouquíssimas vacinas. Há no país mais de 120 milhões de pessoas em situação de insuficiência alimentar, ou seja, fome e uma grande parte da classe trabalhadora está desempregada e sem o devido auxílio do Governo Federal.
Esta situação é o resultado da política imposta pela crise histórica do capitalismo, agravada em nosso país pelo golpe de Estado, com a qual a submissa burguesia nacional se juntou ao imperialismo Norte Americano para impor os maiores retrocessos nas condições de vida da maioria do povo. Sentimos até hoje os efeitos do golpe de 2015 contra a presidenta Dilma Rousseff.
Frente a essa situação, urge nesse 1º de Maio que as Centrais Sindicais, os partidos e os setores de esquerda e de orientação democrática e progressista deste país se unam num programa de lutas pelas reinvindicações fundamentais da classe trabalhadora nesse momento: (1) por um auxílio emergencial de pelos menos R$ 600,00; (2) Abaixo as privatizações das empresas públicas; (3) Não a reforma administrativa; (4) Por vacinas para todos e já.
Que a exemplo de outros momentos como o histórico 1º de Maio de 1980, o 1º de maio de 2021, sirva para unificar o ativismo classista abrindo caminho para uma ampla luta dos trabalhadores e suas organizações, para conseguirmos recuperar nossos direitos e avançarmos na conquista de uma sociedade mais justa, solidaria e democrática.
Essa é a luta dos trabalhadores e trabalhadoras da área de Pesquisa e Desenvolvimento agropecuário e da classe trabalhadora brasileira em geral!