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Antonio Albuquerque fala sobre prisão do filho e ataca Governo

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Antonio Albuquerque fala sobre prisão do filho e ataca Governo

Bastante emocionado, o deputado estadual Antonio Albuquerque usou a tribuna da Assembleia, para esclarecer os fatos envolvendo a prisão de seu filho, Nivaldo Albuquerque, 21 anos, ocorrida na sexta-feira passada, dia 4, por porte ilegal de arma, em uma blitz realizada pela Rádio Patrulha no momento em que voltava da faculdade, no bairro do Farol.

Sobre a arma encontrada no carro, Albuquerque esclareceu que ela pertence a ele e esta registrada desde fevereiro de 2008. “Cheguei de viagem, deixei minha arma no carro, que também é meu e que no dia seguinte, foi usado pelos meus filhos”. Quanto a faca encontrada no carro, Albuquerque disse que ela é usada por ele para cortar côco, na fazenda.

O deputado comparou à prisão as ações da ditadura e disse que a blitz foi mais uma prova da perseguição política que ele vem sofrendo por parte de Governo. Ele disse, que os policiais que prenderam seu filho agiram de forma covarde. “Meu filho é um cidadão, como o governador desse Estado não é”, afirmou.

Albuquerque fez duras críticas ao governo do Estado e afirmou: “Venho há muito tempo sendo perseguido em Alagoas, principalmente pelo Governo”. A blitz, segundo ele, foi mais uma prova desta perseguição política.

Ainda sobre a prisão de seu filho, ele disse que a atitude dos policiais, foi truculenta, violenta e absurda. “Não me transformem, não me testem. Não sou nenhum anjo, nem santo e não conheço aqui em Alagoas ninguém que seja santo ou anjo. Se for algo pessoal, que façam comigo. Deixem minha família em paz”, afirmou o deputado se dizendo preparado para qualquer embate.

O deputado disse ainda, que seu filho foi algemado, e as marcas das algemas ficaram no pulso dele. Ele lembrou que o Supremo Tribunal Federal já decidiu que este tipo de procedimento só pode ser usado em caso extremo.

Por fim, o parlamentar disse que viu a imprensa divulgar notícias sobre a Operação Taturana (ocorrida há dois anos), um dia depois da prisão de seu filho, mas não viu a mesma movimentação em relação a Operação Navalha em que o governador Teotônio Vilela foi denunciado pelo Ministério Público Federal por corrupção.

Em apartes, prestaram solidariedade ao colega alguns deputados, entre eles, Edval Gaia, Gilvan Barros, Isnaldo Bulhões Júnior e Álvaro Guimarães.

O caso

Uma abordagem, no bairro do Farol, em Maceió, levou policiais do Batalhão de Radiopatrulha a prender o filho do deputado estadual Antônio Albuquerque, acusado de porte ilegal de arma. Os policiais encontraram dentro do carro (Gol de cor prata e placa MVI-7634/AL) dirigido por Nivaldo Abuquerque um revólver calibre 38 e18 munições intactas, além de um facão.

Depois de ser levado a delegacia do 4° Distrito Policial, no Farol, o filho do deputado foi liberado após o pagamento de uma fiança no valor de dois salários mínimos.

O delegado Robervaldo Davino, confirmou que a arma é legal, só que Nivaldo, não tem porte de arma. Davino disse ainda, que o fato da arma estar registrada no nome do pai do jovem – o deputado Antonio Albuquerque – possibilitou a liberação.

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