31 Agosto 2009 - 06:04

Sindicalista Aldo Sobreira provoca confusão em encerramento de jogo

Divulgação

O sindicalista Aldo Sobreira, presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de São Miguel dos Campos (Simesc), e integrante da guarda municipal da cidade, criou uma grande confusão durante as finais dos jogos do Campeonato Miguelense de Futsal.

Segundo informações do Major Nielson Souza, diretor da Guarda Municipal de São Miguel, Sobreira teria chegado ao local ainda antes do início dos jogos e o teria abordado várias vezes querendo saber por qual motivo o major teria colocado falta em seus dias de trabalho. “Eu tentei conversar com ele numa boa, mas observei que ele estava embriagado e evitei a conversa, ainda assim ele ficou insistindo no assunto”, esclareceu o major. “O Aldo é uma pessoa sem equilíbrio mental, nós temos tentado ter uma convivência pacífica com ele mas ele não deixa”, diz Nielson.

A confusão teve início quando o sindicalista tentou, com um celular, tirar uma foto do deputado estadual Paulão, que estava no local prestigiando o evento. Nesse momento um ex-assessor do deputado, Sr. Cícero Mauro, conhecido popularmente por Cícero do PT, tentou impedir, alegando que Aldo queria tumultuar o local. Cícero do PT ainda empurrou Aldo que mesmo assim gritou algumas palavras para o deputado e mais uma vez tentou tirar a foto, algumas pessoas tentaram amenizar a confusão e retirar Cícero do local, foi quando Aldo o agrediu com uma tapa nas costas. Cícero reagiu e gerou uma grande confusão, fazendo com que o jogo fosse interrompido. Vários guardas municipais chegaram rapidamente e tentaram retirar Sobreira que não quis sair e voltou a agredir Cícero com tapas. Policiais da PM conseguiram controlar Cícero e Aldo e o retiraram do local, mas a confusão já estava formada.

Mesmo sendo colocado pra fora do ginásio a força, Aldo tentou retornar e após uma discussão com o Major Nielson e um pedido do vereador Elson, o major entendeu que Sobreira deveria voltar para continuar assistindo o jogo, mas pediu que ele evitasse gerar outra confusão.

Como se não bastasse, Sobreira retornou ao local de início da confusão e mais uma vez o tumulto se iniciou, paralisando o jogo novamente.

Policiais Militares que já vinham acompanhando Aldo tentaram conter os ânimos e uma grande briga teve início. “Foi necessário usar a força para conter o sindicalista, não tivemos outra opção a não ser imobilizar ele”, alegou um dos militares.

Aldo foi retirado do ginásio detido pela PM e ficou imobilizado por mais de 30 minutos para não gerar mais confusão. Os militares alegaram não poder soltá-lo temendo que ele voltasse a causar outra confusão. “Nos entendemos que em finais de jogos acontecem brigas mas o caso aqui é outro, trata-se de uma confusão política, esse rapaz quer mesmo é gerar tumulto e aparecer, o estado de embriaguez dele é visível, não temos outra opção a não ser detê-lo até que ele se acalme”, esclareceram os militares que contiveram Aldo.

“Eu acho que o procedimento seria levar ele e fazer exame de corpo delito, pra depois não alegar que foi espancado pela PM, depois levar ele pra fazer exames de sangue para comprovar o estado de embriaguez que ele se encontra”, falou o secretário de esportes Miguel Arcanjo. “Essa atitude do Aldo é negócio de maloqueiro, nós nos esforçamos pra fazer uma festa bonita, organizada e vem esse rapaz embriagado pra querer acabar com a festa dos desportistas miguelenses”, falou indignado Arcanjo.

O Major Nielson, que também é chefe de Aldo na guarda municipal, esclareceu que o procedimento a ser tomando seria a detenção de Aldo para a delegacia regional e que a PM apenas aguardava a chegada de uma viatura para levá-lo.

Com o acalmar dos ânimos, o major voltou a conversar com Aldo, que chorando pediu desculpas ao major pelo que tinha feito e falou que já estava mais calmo. “Ele me pediu chorando que não o levasse pra delegacia, me pediu desculpas e disse que isso não iria acontecer mais e reconheceu seu estado de embriaguez. Eu entendi a situação dele e esperei que ele se acalmasse mais para levá-lo pra casa”, esclareceu o major. “Fui levá-lo pessoalmente em casa em uma das viaturas da guarda acompanhado de outros guardas e pedi a ele que repensasse suas atitudes”, finalizou o major.

por Saomiguelweb.com

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