01 Dezembro 2009 - 20:26

Apocal realiza nova etapa do Curso de Atendimento Policial

PC-AL

Na tarde desta segunda-feira (30.11.2009) foi realizado mais um modulo do Curso de Atendimento Policial a Grupos em Situação de Vulnerabilidade, Academia de Polícia Civil de Alagoas (APOCAL), com aplicação das disciplinas Atendimento a Grupos LGTB e Atendimento a Pessoa com Deficiência, ministrada respectivamente por Otávio Oliveira e Rady Lima.

Promovido pela Polícia Civil pela Secretaria de Estado da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos, por meio da Superintendência de Políticas de Promoção da Cidadania e dos Direitos Humanos, o curso tem o objetivo de aperfeiçoar o trabalho dos policiais civis no atendimento as vítimas pertencentes a grupos em situação de vulnerabilidade.

Policiais civis que exercem função de chefia em vários municípios tiveram participação mais intensa nesta etapa do curso. “Esse comparecimento está sendo importante porque eles são os nossos principais multiplicadores, estão a frente da abordagem nas delegacias e podem contribuir muito para evitar o crescimento de situação de violência e fortalecer as ações de combate aos efeitos traumáticos sofridos pelas vítimas”, declarou a delegada Simone Marques, diretora da Apocal.

As principais dificuldades enfrentadas por indivíduos movidos pelo transexualismo ou travestir foram proferidas criticamente por Otávio Oliveira. “Existem várias práticas operacionais, utilizadas nas delegacias ou por policiais nas ruas em Grupos LGTB, que necessitam de mudanças imediatas como abordagem, revistas e preenchimento de BO (Boletim de Ocorrência), acrescido de itens com orientação sexual e o nome como é conhecido”, disse

Rady Lima, gerente do Núcleo de Tratamento da Pessoa Deficiente, da Secretaria de Estado da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos, abordou a Lei 5296/04, que é referente a acessibilidade. “Embora seja uma das mais completas, esta lei é pouco conhecida de nossos gestores, causando pouca aplicabilidade como a que favorece a pessoa ir e vir. Não é só numa viatura ou em numa delegacia, por exemplo, mas favorecendo o respeito a todos os tipos de deficiência e necessidades.
 

Para o chefe de serviço da delegacia de Santa Luzia do Norte, Mário Lessa, o curso pode proporcionar a conscientização dos policiais civis que atendem a grupos vulneráveis em situação de violência. “Estamos recebendo as orientações necessárias para atender as pessoas, respeitar o seu propósito de vida e banir qualquer forma de descriminação no exercício da nossa profissão”, concluiu.
 

por PC-AL

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