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Empresas assinam compromisso de redução de emissões de gases de efeito estufa

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Empresas assinam compromisso de redução de emissões de gases de efeito estufa

Um grupo de grandes empresas brasileiras vai assumir cortes na emissão de gases de efeito estufa. A ideia é reduzir a contribuição do setor industrial no balanço de emissões de dióxido de carbono (CO2) do país e aproveitar oportunidades no mercado voluntário de carbono.

Vale, Brasken, Camargo Correa, Suzano, Andrade Gutierrez, Natura e outras companhias apresentarão o compromisso em uma carta, que será entregue amanhã (25) aos ministros do Meio Ambiente, Carlos Minc, e da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende.

As empresas não vão assumir metas quantitativas de redução de emissões. De acordo com o gerente da diretoria de sustentabilidade da Camargo Correa, Ciro de Carvalho Fleury, o compromisso é diminuir a emissão por unidade de faturamento. No caso das empresas do grupo que produzem cimento, o objetivo é reduzir a emissão por tonelada do produto. “Isso é possível com investimentos em tecnologia, por exemplo”, explica.

Na carta, as companhias vão se comprometer a publicar anualmente balanços de emissões de gases de efeito estufa e a incorporar a “variável do carbono” na análise de projetos e investimentos futuros, segundo Fleury.

Com a iniciativa, às vésperas da reunião da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, em dezembro, em Copenhague (Dinamarca), o empresariado sinaliza para o governo brasileiro que espera posições mais firmes do país na negociação do futuro regime global de emissões, que vai complementar o Protocolo de Quioto.

“O Brasil pode assumir uma posição de liderança, não só com o discurso de país emergente, esperando compromissos dos mais ricos. Olhando para frente, temos que ter responsabilidade e contribuir com a nossa parcela de reduções”, avalia o representante da Camargo Correa.

As empresas também estão de olho em outro ponto da negociação climática global: a expansão do mercado de carbono, com o provável crescimento do comércio de emissões entre empresas e até governos nacionais. “Em todo grande projeto hoje já é um caminho natural avaliar as oportunidades financeiras da redução de emissões”, aponta Fleury.

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