13 Janeiro 2021 - 19:17

América-MG garante acesso à Série A do Brasileiro

A pandemia do novo coronavírus e a crise econômica dela decorrente levaram os empresários do comércio de bens e serviços da região central do Rio de Janeiro a registrarem perda média de faturamento acima de 50% no ano passado. É o que revela pesquisa divulgada hoje (13) pelo Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ). Feita com 303 empresários, entre os dias 8 e 11 deste mês, a sondagem mostra que 80,3% dos entrevistados tiveram queda superior a 25% no faturamento de 2020 em comparação a 2019. Para 10,6%, a redução variou entre 16% e 25%, seguidos por 4,6% que apresentaram queda de 6% a 15%. Outros 4,6% afirmaram que houve diminuição do faturamento em até 5%.

“Uma larga maioria teve um impacto bastante significativo”, disse à Agência Brasil o diretor do IFec Rio, João Gomes. De acordo com ao levantamento, a demanda por bens e serviços caiu bastante para 57,4% dos consultados e piorou para 25,4%. Para 12,5%, a procura permaneceu igual. Do total de entrevistados, somente 4% disseram que a demanda melhorou, enquanto 0,7% indicaram que houve incremento significativo.

Para a retomada do desenvolvimento, João Gomes destacou que os consultados indicaram a necessidade de haver maior segurança na região, vacinação da população contra a covid-19 e redução de pessoas em situação de rua. Esses são os temas que lideram o 'ranking', segundo a pesquisa do IFec Rio.

Outro fator apontado como um dos grandes entraves à recuperação da região é o comércio informal. A pesquisa aponta que dois terços dos empresários veem esse ponto como principal obstáculo ao desenvolvimento do setor. Dados do IFec RJ mostram que, a partir de 2014, o estado do Rio de Janeiro apresentou crescimento acelerado de informais, destacando o ano de 2017, considerado especialmente atípico. João Gomes observou que a questão da pandemia foi muito relevante, mas a questão estrutural não pode ser esquecida. Pirataria e mercadorias ilegais são outro entrave atrelado ao comércio ilegal, citaram os empresários.

por Agência Brasil

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