Policiais do Centro de Operações Policiais Especiais (COPE) prenderam na manhã deste sábado mais 15 pessoas acusadas de envolvimento na briga generalizada ao término do jogo entre Coritiba e Fluminense, no domingo passado, na última rodada do Campeonato Brasileiro.
A polícia, que não anunciou o nome das pessoas presas, também interditou a sede da torcida organizada Império Alviverde, apreendendo quatro armas, cerca de 500g de maconha, computadores, bandeiras e materiais que incitam a violência, como DVDs neonazistas e livros de guerra.
Até então, apenas duas pessoas haviam sido presas, sob acusação de tentativa de homicídio – Gilson da Silva, preso em flagrante, e Geison Lourenço Moreira de Lima, com prisão temporária, ambos de 20 anos. A Secretaria da Segurança Pública do Paraná colocou na página que o órgão mantém na internet várias fotos, pedindo o auxílio da população para ajudar a identificar as pessoas que lá aparecem.
Entre os identificados e que são investigados está o vice-presidente da torcida organizada Império Alviverde, Reimackler Graboski. Em maio, ele já tinha sido preso sob acusação de porte ilegal de uma pistola e de um revólver. As armas foram encontradas pela polícia ao parar o carro em que ele se dirigia ao Couto Pereira para assistir à partida do Coritiba contra a Ponte Preta, pela Copa do Brasil.
Outra pessoa identificada pela polícia é um funcionário do Coritiba, Oswaldo Dietrich, que trabalha no Departamento de Marketing, mas, em dias de jogo, é o responsável pela logística dentro de campo. Em uma das imagens, ele aparece dando uma rasteira em um torcedor e, depois, aparentemente trocando chutes com membros da delegação do Fluminense.