13 Agosto 2020 - 13:35

Com 22 anos de estrada, banda alagoana Oxe lança clipe "Mais Solto"

Divulgação
Vídeo propõe viagem psicodélica ao interior de nossas mentes

Aos 22 anos, a OXE tem muita história para contar. Três discos lançados, dezenas de shows, vários prêmios, presença em festivais nacionais e internacionais. Tudo isso embasada nas batidas poderosas e guitarras eletrizantes que marcam sua trajetória fincada no ritmo nordestino do maracatu, do frevo, caboclinho, baião e coco de roda. Com mais de duas décadas de existência também tem sido testemunha do galope veloz das revoluções do mercado fonográfico e, antenada com o contemporâneo, ao invés de gravar mais um álbum de inéditas, vem priorizando singles para mostrar seu novo repertório.

O mais recente, “Mais solto”, marca, ao lado de “Tiro de canhão”, um novo momento da banda formada por Bruno Oxe (guitarras, violões e voz principal), Hugo Oxe (percussão, voz e programação) e Michell (bateria). A música, lançada em março deste ano, ganha clipe esta semana, dia 14 de agosto. Com produção de Hugo, a animação gráfica produzida no estúdio Boson propõe uma viagem psicodélica ao interior de nossas mentes, um mergulho ao próprio eu através das ilustrações em preto e branco do desenhista Yomutan.

MAIS SOLTO

Com produção musical de Bruno e do mestre e parceiro Fernando Nunes, “Mais solto” fala de como a vida pode ser leve quando conflitos internos são superados. “É a música mais intensa que eu já fiz, fala de decepção, desafios e superação. Na verdade, uma previsão de alguns momentos turbulentos que eu iria viver logo após gravá-la. É intensa, mas com um toque angelical. Uma música para ouvir com fone de ouvido e sentir todas as texturas e elementos que formam uma atmosfera sonora única. Com a nossa assinatura OXE”, conta Bruno.

TEXTURAS E TECNOLOGIA

"Acreditei num mundo sem dor e sem razão pra chorar / Sei que amanhã posso não estar aqui quando o sol acordar e a noite dormir / Eu quero ficar um pouco mais solto e depois dormir sob o céu azul / Eu só quero ter um dia pra mim."

Diz a letra da canção que assinala esta fase mais dinâmica e coesa da banda definida por novas texturas e tecnologia. Tudo, obvio, sem perder a essência e os tambores potentes que caracterizam o som dos meninos. Foram convidadas quatro alunas do músico para gravar as vozes: Mariana, Ana Júlia Scelza, Laurinha e Isa Patruni. “Também chamei o Tuco Marcondes (guitarrista do Zeca Baleiro), um grande amigo e parceiro, para gravar as guitarras slids e o dobro (um violão com um cone de metal na caixa acústica). Ficou com uma sonoridade incrível, muito lindo. Eles foram fantásticos! Vamos circular pelo país, fazendo o chão tremer por onde o OXE passar”, garante Bruno.
“Mais solto” está disponível em várias plataformas como Spotify, Google Play, Deezer e iTunes.

HISTÓRIA

OXE surgiu em Maceió mesclando fortes influências do bom ritmo nordestino, como maracatu, frevo, caboclinho, baião e coco de roda, com batidas poderosas e guitarras eletrizantes. Sempre trazendo novidades, OXE vem construindo uma história de sucesso e reconhecimento. O primeiro CD “Que Peste é isso?” rendeu duas faixas na trilha sonora do filme “Deus é Brasileiro”, de Cacá Diegues. O segundo álbum, “Karranka”, lançado com sucesso nos Estados Unidos, no festival SXSW em Austin, Texas. Levantou 10 mil pessoas num show inesquecível no Maceió Music Festival e garantiu aos meninos de Alagoas o Prêmio Levi’s Be Original, em duas categorias – melhor música e melhor vídeo clipe, com as canções ‘Música Popular’ e ‘Verumar’. O seu terceiro disco foi premiado em duas categorias no Prêmio Profissionais da Música 2018 – melhor artista Rock e Melhor Projeto Artístico do ano. Com atuações em festivais nacionais e internacionais, como o circuito SESC e SESI de música, Virada Cultural de São Paulo e South by Southwest (SXSW), a OXE traz em seus shows uma experiência cultural nordestina, um mergulho no universo da música popular brasileira.

 

por Assessoria

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