Conselho Tutelar: Em defesa do salário para lutar pelas Crianças e Adolescentes
O dia seria normal se não houvesse tanto corre-corre em busca dos eleitores nas mais diversas partes da cidade. A eleição para eleger os novos Conselheiros Tutelares não é obrigatória, o que os candidatos a se estruturarem para no dia “D” oferecer uma condição maior de transportar os eleitores que ameaçam não ir às secções eleitorais e confirmar o número indicado pelos “cabos eleitorais”, se não houver a condição de ser transportados até a escola e depois deixados em casa.
O que será que leva muitos candidatos a entrarem num ritmo de campanha com uma super estrutura? Seria apenas os R$ 600,00 (Seiscentos reais) que receberão de salário durante o mandato? E a causa da Criança e do Adolescente será mesmo a maior bandeira de todos os eleitos? Em princípio sim, deve ser!!!
Mas o dia a dia de Conselheiro Tutelar exige uma estrutura emocional e uma dedicação extra, um passado condizente com a causa defendida e a disponibilidade de zelar pelo futuro daqueles que são considerados a promessa do amanhã. Dos sete que disputaram a eleição, dois tiveram que ficar fora do quadro de conselheiros. Os professores Roberdouglas Rocha e Ricardo Mota, ambos de significativa competência, mas, infelizmente apenas cinco vagas eram oferecidas na oportunidade.
Ricardo Mota dispõe de um amplo conhecimento e dedicação a causa da Criança e do Adolescente, sendo capaz de desempenhar a função de conselheiro com expressiva notoriedade por todas as autoridades, não se igualando inclusive, a figuras do passado que se encostaram a um muro de preguiça e se ampararam numa sombra de inércia diante dos vários problemas envolvendo crianças e adolescente em Penedo.
Que os novos conselheiros possam segurar na rédea do desmantelo que tem acontecido na cidade e ter a coragem de denunciar quem quer que seja o autor de crimes muitas vezes impunes diante do medo que obriga a calar. Que vocês tenham a sapiência necessária para cumprir a missão que a cada um foi confiada!
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