23 Julho 2019 - 09:17

Vigilância Ambiental coordena monitoramento da água potável de Riachuelo

Divulgação
Estação de tratamento de água da Deso, fiscalização prévia para se verificar como a água está saindo

O Governo do Estado, por meio da Gerência de Vigilância Ambiental da Secertaria de Estado da Saúde, coordenou nesta segunda-feira (22), o monitoramento da água que chega às torneiras dos moradores de Riachuelo, atingidos pela enchente ocorrida entre os dias 11 e 13 deste mês, realizado pela Vigilância Sanitária municipal. Nesta segunda, a região voltou a ser abastecida pela Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso), até então, os moradores recebiam água em carros-pipa, produto que também foi monitorado.

Amostras de água foram coletadas de três pontos das áreas atingidas: na Clínica de Saúde da Família Adolfo Freire de Lima, unidade que atende a comunidade atingida pela enchente; na estação de tratamento de água da Deso, em uma fiscalização prévia para se verificar como a água está saindo daquela estação e no hospital local.

O material coletado foi enviado ao Laboratório Central (Lacen), segundo informou o gerente de Vigilância Ambiental em Saúde, Alexsandro Xavier Bueno, salientando que serão feitas análises microbiológicas e físico-químicas, com vistas a detectar quaisquer anormalidades. Segundo ele, o resultado sai em dois ou três dias. Para o primeiro exame foi coletado em cada amostra 300 ml de água e um pouco mais para a segunda análise.

O coordenador da Vigilância Sanitária de Riachuelo, Adriano Santos de Oliveira, destacou a importância do monitoramento. “Assim, garantimos que a água que chega à população é de boa qualidade, podendo ser usada com segurança. O monitoramento pode detectar contaminais pontuais e isso ocorrendo, comunicaremos à Deso para que seja feita a correção”, observou ele.

Na unidade, a auxiliar de enfermagem Maria Eliane Santos confirmou a informação e acrescentou que, em maior número, têm chegado casos de micose que se localizam nos membros inferiores dos pacientes, particularmente nos pés. “Acreditamos que estas pessoas tiveram contato com água contaminada”, declarou a profissional.

“Aconselhamos a população a não consumir água da qual não conheça a origem e, se o produto que se pretende usar não for da Deso, utilizar o hipoclorito fornecido pela Secretaria Municipal de Saúde. São duas gotinhas para cada litro de água. Esperar meia hora e estará descontaminada e pronta para uso”, orientou Alexsando Bueno.

por Agência Sergipe

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