17 Outubro 2018 - 18:58

Crianças atendidas no CER visitam Oceanário de Aracaju

Pelo sorriso de Luan Matheus Saturno, que tem Síndrome de Down, a tarde de terça-feira, 16, no Oceanário de Aracaju foi especial. Ele tem apenas um ano e oito meses e parecia estar encantado com tudo. "Quando a gente parou na frente dos peixinhos, notei no semblante que ele estava gostando do passeio. Ele ficou bem atento. Essa tarde fez muito bem a ele e a nós também", contou a mamãe Patrícia Queiroz Mathias que também trouxe o filho Lucas de Queiroz de oito anos de idade.

Além de Luan Matheus, outras crianças pareciam gostar da visita ao Oceanário, proporcionada pela Secretaria Municipal da Saúde, através do Centro Especializado em Reabilitação II (CER). A dona de casa Tatiana Gomes Santos veio com a filha Maria Vitória Gomes Paulino, de 10 anos de idade. Ela tem paralisia cerebral. "Esse passeio veio em boa hora, pois é maravilhoso proporcionar essa inclusão social para as crianças. A minha filha se sentiu bem à vontade com os coleguinhas, com quem ela tem convívio lá na fisioterapia", afirmou.

O passeio durou cerca de duas horas. A cada parada, uma nova descoberta. Curiosidades reveladas através dos aquários com peixes, tartarugas, crustáceos e até tubarões. Mães e filhos conheceram as diferentes espécies marítimas. Para a gerente do Centro Especializado em Reabilitação II, Mylena Amaral Melo, essas atividades tem o objetivo de promover a inserção social dos pacientes. "Eles estão acostumados com aqueles estímulos do dia a dia da sala de atendimento. Esse é o momento de proporcionar um estímulo diferente, de sons diferentes, de cheiros diferentes, de luminosidades diferentes. Tudo isso é enriquecedor para a reabilitação deles", colocou.

O Centro Especializado de Reabilitação atende atualmente cerca de 400 pacientes, entre bebês e idosos de até mais de 80 anos de idade. "Atendemos vários tipos de casos, várias patologias. No caso das crianças, a maioria com paralisia cerebral, microcefalia, síndrome de down. Já os adultos, a maioria com AVC e pacientes amputados e pós-fraturas. Contamos com apoio de fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e psicólogos", informou a gerente. 

por Secom - Aracaju

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