A Comissão de Ética da Câmara de Vereadores de Maceió decidiu arquivar, por unanimidade de votos, O processo de quebra de decoro parlamentar contra Heloisa Helena (Psol), movido pela vereadora Tereza Nelma (PSB).
O relator do processo, vereador Galba Novaes (PRB), lembrou que os vereadores têm imunidade material na sede do Legislativo e destacou que as agressões entre as vereadoras teriam sido mútuas.“Analisamos todo o material que se referiu aquela sessão. Requisitei a fita de áudio, o vídeo da TV Câmara, todos os ofícios que trataram do assunto e ouvimos as duas vereadoras envolvidas no assunto, a representante e a representada e chegamos a conclusão que o parlamento é uma Casa de discussões, a caixa de ressonância da sociedade. Por isso, as divergências são naturais”.
O vereador Silvio Camelo (PV), que também integra a Comissão de Ética afirmou que esse processo não deveria nem ser aceito pela comissão. “Isso deve ser resolvido na justiça comum”, afirmou
O motivo do processo de quebra de decoro parlamentar, seria porque No dia 17 de junho Tereza Nelma e Heloísa Helena tiveram uma discussão e Heloisa teria chamado Nelma de ‘porca trapaceira e ladra de próteses de criançinhas’.
Nenhuma das vereadoras envolvidas no processo acompanhou a reunião. Fazem parte da comissão de ética da Câmara, além dos vereadores Galba Novaes e Silvio Camelos, os parlamentares Oscar de Melo (PP), Rosinha da Adefal (PTdoB), Marcelo Gouveia (PRB) e Davi Davino (PP).
por Roberto Lopes
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