A mudança no ponto de partida e chegada dos transportadores complementares que fazem as linhas Messias/Maceió; Rio Largo/Maceió; Pilar/Maceió e Cruzeiro do Sul/Maceió, a partir desta sexta-feira, 12, por determinação da Agência Reguladora de Serviços Públicos de Alagoas (Arsal) foi tema de discussão no plenário da Assembleia Legislativa. O assunto foi levado ao plenário pelo deputado e líder do governo na Casa, Alberto Sextafeira (PSB).

Com a mudança, os veículos terão como ponto de partida e chegada o Terminal Rodoviário João Paulo II. Antes, os veículos complementares ficavam nas imediações do Makro, na Avenida Durval de Góes Monteiro, no Tabuleiro. Sextafeira reconheceu que não tinha maior conhecimento da resolução da Arsal que permitiu a mudança no ponto, mas demonstrou preocupação com o fato de que a alteração poderá trazer ainda mais prejuízos ao já complicado trânsito da capital alagoana.

“Não sou um conhecedor de assuntos ligados ao trânsito, mas creio que se a mudança foi adotada sem um estudo mais detalhado, alguns problemas poderão surgir por conta da quantidade de veículos complementares que passam a circular no novo trecho definido pela Arsal”, afirmou Sextafeira, ressaltando em seu pronunciamento que apresentaria algumas sugestões para melhorar o caótico trânsito em alguns pontos da cidade.

Ele citou como exemplo a Rua João Pessoa, no centro de Maceió, onde além do grande fluxo de veículos registrados diariamente, ainda permite o tráfego de caminhões pesados que transportam cargas pesadas, como açúcar, entre outros produtos. Sextafeira citou ainda outro fato que contribui para piorar o trânsito, que são a colocação de containers para receber lixo ou restos de materiais de construção em calçadas ou no acostamento das ruas, às vezes até de forma inadequada, causando riscos para a população.

Em aparte, o deputado Judson Cabral (PT) – que foi superintendente de Trânsito da capital – disse que concordava com os argumentos expostos por Sextafeira, e que o assunto poderia ser discutido através de uma audiência na Casa Tavares Bastos. A decisão da Arsal permite que 44 veículos complementares passem a ter o terminal rodoviário como ponto de partida e chegada, mas a pretensão da agência é levar para o local os transportadores das demais cidades alagoanas.