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Teotonio leva ao MP documentos sobre dívida da Gestão Lessa

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Teotonio leva ao MP documentos sobre dívida da Gestão Lessa

O governador Teotonio Vilela Filho esteve nesta sexta-feira no Ministério Público Estadual para entregar ao procurador-geral de Justiça, Eduardo Tavares, uma série de documentos que discriminam o déficit financeiro deixado nas contas do Estado de Alagoas pelo ex-governador Ronaldo Lessa. A documentação aponta que, sem contar a folha de pagamento – que ficou em aberto entre um governo e outro – o antigo gestor deixou uma dívida de R$ 480 milhões – que vem sendo pagos desde então. Em boa parte do material elaborado pela Secretaria Estadual da Fazenda há indícios de fraude.

Vilela esteve acompanhado do secretário do Gabinete Civil, Álvaro Machado e do procurador-geral do Estado, Mário Jorge Uchôa. Os procuradores de Justiça Sérgio Jucá e Antiógenes Marques de Lira, os promotores Luiz Medeiros, Luiz Vasconcelos, e a presidente em exercício da Associação do Ministério Público (Ampal), Adílza Freitas, participaram do encontro. O chefe de gabinete da PGJ, Fernando Augusto de Araújo Jorge também acompanhou a conversa.

Teotonio Vilela afirmou que procurou ser transparente durante todo o seu governo e que não pode aceitar calúnias e acusações com fins eleitoreiros. Ele fez questão de enfatizar que estava no MPE, não como candidato, mas como cidadão e funcionário público preocupado com a manutenção da verdade. O governador reclamou de dívidas encontradas relacionadas ao FGTS e ao INSS, o que considerou como irresponsáveis, sem citar a extensa lista de fornecedores que estavam com os pagamentos em atraso.

O procurador-geral de Justiça, Eduardo Tavares, garantiu que todas as medidas serão tomadas para que o caso seja investigado com rigor. Ele lembrou, que o MPE já vem tomando providências necessárias, citando, como exemplo, a Ação Civil Pública proposta pelos promotores da Fazenda Pública Estadual contra o ex-governador e dois ex-secretários da Fazenda, apontados como responsáveis por um desvio de R$ 41,6 milhões.

“Em 2007 o governo já tinha pedido providências, inclusive, um dos processos impetrados pelo MP na época já resultou em condenação. Não vamos nos furtar ao nosso dever constitucional de investigar toda e qualquer irregularidade cometida por gestor público”, enfatizou, citando um outro caso que envolve desvios de recursos na Educação.

Em relação as providências tomadas no âmbito do próprio Ministério Público, em face da demora na investigação dos mencionados desvios, o procurador-geral de Justiça informou que irá apurar se as condutas importam em falta grave, improbidade ou até mesmo crimes cometidos por agentes políticos, ocasião em que tomará todas as medidas cabíveis, inclusive junto ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

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