03 Julho 2010 - 10:11

Onze nomes disputarão presidência do Brasil

Concluídas na quarta-feira (30) as convenções partidárias, onze são os nomes que postulam o cargo mais importante do país nas próximas eleições de outubro. Apesar da disputa polarizada entre Dilma Rousseff, do PT, e José Serra, do PSDB, esta será a eleição com mais candidatos desde 1989, o primeiro pleito presidencial após o fim da ditadura militar e a redemocratização do país.

Cinco candidatos já se apresentaram em outros pleitos ao eleitorado. São eles: José Maria Eymael (PSDC), José Serra (PSDB), Levy Fidélix (PRTB), Rui Pimenta (PCO) e Zé Maria (PSTU).

Os outros são novatos em disputas ao Planalto, como Dilma Rousseff (PT); Ivan Pinheiro (PCB); Marina Silva (PV); Oscar Silva (PHS); e Plínio de Arruda Sampaio (Psol). Dilma, que desponta como favorita nas pesquisas, mais do que isso, é novata em eleições. Ela nunca disputou um cargo eletivo.

Embora ratificados pelas convenções partidárias, ainda é possível que nem todos venham a disputar a eleição. Os partidos têm até segunda-feira (5) para registrar oficialmente as candidaturas. Até o fechamento desta reportagem, a única candidata registrada era Marina Silva, do PV. E um candidato inicial, Mário de Oliveira, do PTdoB, havia desistido (o partido resolveu aderir à candidatura de José Serra). E há a possibilidade de que o mesmo venha a acontecer com Américo de Souza, do PSL. Na noite de sexta-feira, a executiva nacional do partido estava reunida. A tendência, de acordo com partidários ouvidos pelo site, é que o empresário desistisse de concorrer ao Planalto.

Porém, até o fechamento desta matéria, a decisão não havia sido divulgada. A intenção de desistir deve-se especialmente às questões regionais. Em Minas Gerais, por exemplo, o PSL faz parte de uma ampla aliança com o PSDB, que pretende eleger Antônio Anastasia como governador.

O Tribunal Superior Eleitoral definiu que, se houver numa coligação estadual, partidos que apoiam candidatos à Presidência diferentes, eles não poderão aparecer na propoaganda eleitoral da coligação. Assim, se continuasse com a candidatura de Américo, o partido forçaria a coligação a não apresentar imagens de José Serra durante a campanha. Além disso, o PSL ficaria forçado a ter um voo solo na disputa proporcional, o que prejudicaria suas já pequenas chances de eleger deputados.
 

por Congresso em Foco

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