As escalas dos militares voltaram a ser tema de discussão, sexta-feira, 19. Nesta manhã, o presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (ASSMAL) esteve reunido com o comandante do Policiamento da Capital, coronel Mário da Hora para conversar sobre possíveis mudanças nas escalas.

O caso mais crítico está no Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), onde os militares trabalham até 60 horas semanais além das 10 horas instruções. As escalas sofridas pelos PMs de Paripueira e Marechal Deodoro também fizeram parte da pauta.

Segundo o presidente da Assmal, sargento Teobaldo de Almeida, já há um entendimento entre o subcomandante da PM, Luciano Silva e o Coronel Mário da Hora sobre as escalas.

“Eles estão propondo uma escala de 24 por 72 horas, saindo do serviço e entrando no expediente pela manhã para treinamento de ações táticas por semana. Vejo como uma solução sensata, pois dará aos policiais condições de trabalho e de vida. Isso também irá refletir na sociedade com bons atendimentos”, afirmou o sargento.

Com relação às escalas, o Conselho Estadual de Segurança Pública já se manifestou sobre o assunto. Os conselheiros pediram que a Secretaria de Defesa Social (SDS) reformulasse e fizesse um estudo a fim de tornar as escalas humanizadas.