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Policiais foram “barrados” em cinema e prenderam a gerente

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Policiais foram “barrados” em cinema e prenderam a gerente

Após a Polícia Civil divulgar nota afirmando que a Gerente dos Salas de Cinema Centerplex havia sido presa por obstruir investigação de combate as drogas, surge uma nova versão para os fatos. Essa versão é contada pela própria gerente e dá conta de uma tentativa de entrar nas salas de cinema sem pagar.

Através de sua assessoria de comunicação, a Gerente Andréa Marques, os agentes teriam sido impedidos de entrar no local por não terem informado da investigação nem apresentado qualquer mandado judicial.

A assessoria de imprensa informou que dois policiais chegaram ao Centerplex, pela manhã, afirmando que desejavam entrar na sessão. Foi informado aos dois que naquele momento não havia nenhuma. À tarde, oito deles retornaram armados, descaracterizados, não informaram que se tratava de uma investigação e, assim, foram mais uma vez impedidos. Foi então que o grupo prendeu a gerente do Centerplex.

Para finalizar a assessoria de comunicação alegou também que os policiais agiram com truculência e que o circuito interno de TV do Shopping mostraria isso.

Versão da Polícia Civil

De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil de Alagoas, os agentes da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic) da Polícia Civil, que estavam investigando suspeitos com tráfico de drogas, na tarde desta segunda-feira (08.03.2010), conduziram Andréa Zancoper Marques, gerente de um shopping que funciona no bairro do Tabuleiro, para prestar esclarecimentos por ter obstruído o trabalho da Polícia Civil, ao impedir a entrada dos policiais no estabelecimento comercial.

O episódio ocorreu nesta segunda ás 16h, quando o serviço de inteligência da Deic foi impedido pela gerente de fazer uma investigação, numa área de acesso ao público, onde funciona as sessões de cinema para frequentadores do shopping.

Apesar dos policiais argumentarem sobre a diligência no estabelecimento comercial, que funciona num bairro onde estava sendo alvo de investigação da Polícia Civil, a gerente impediu o acesso, alegando não existir convênio entre o estabelecimento comercial e a polícia.

Ao obstruir o trabalho dos policiais, a funcionária do shopping descumpriu o artigo 330 do Código Penal. Após ser interrogada, ela foi liberada e a Polícia Civil fez um TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência).

A Deic e o serviço de inteligência da Polícia Civil vão apurar se o caso é mesmo de desconhecimento da legislação por parte da gerente, ou foi tentativa de esconder evidências da investigação policial.

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