14 Agosto 2009 - 12:40

Movimento LGBT inicia Semana da Diversidade em Penedo

SECOM/PMP

Teve inicio nessa quinta-feira (13), a IV Semana do Orgulho LGBT de Penedo, que está sendo realizada com o apoio da Prefeitura Municipal de Penedo, A abertura foi realizada no Teatro Sete de Setembro com a palestra “A importância da testagem e do diagnóstico precoce”.

Participaram do evento compondo a mesa, o Prefeito Alexandre Toledo, o Gerente da diversidade em Alagoas, Otávio Oliveira, o consultor do projeto Pró-vida Dino Alves, o Diretor do Grupo Gay Afro- descendente de Maceió, Eder Soares , o Presidente do GGP- Grupo Gay de Penedo, Anderson Rodrigues e o Coordenador executivo da semana da diversidade Rodrigo Lobo.

O Consultor do Projeto Pró-Vida , Dino Alves falou da importância da luta pela causa LGBT e de se realizar um trabalho em conjunto com a sociedade e os governos. Também falou sobre o apoio dado pela Prefeitura e lembrou que a luta contra a homofobia em Penedo teve inicio a mais de uma década, quando na ocasião o então foi sancionada uma lei, que penaliza as pessoas que por ventura possam cometer atos discriminatórios contra os homossexuais. Através dessa Lei que no Estado de Alagoas existe somente em Penedo e Maceió também é possível penalizar estabelecimentos com perda de alvará ou indenizações.

O presidente do GGP, Anderson Rodrigues, popularmente conhecido por “Bombom”, falou sobre a importância da organização em prol da causa e disse que o apoio do poder público às causas da diversidade é fundamental. Ele também citou casos de homofobia em Penedo que foram punidos com indenização às vítimas.

A Palestrante do evento, Dra.Vânia Pires, Coordenadora Estadual de DST/AIDS, abordou a importância de se realizar o diagnóstico precoce da doença, pois dessa forma é possível se conseguir um melhor controle. Segundo a Coordenadora, mesmo já tendo se passado 29 anos desde a descoberta da AIDS, ainda restam muitos mitos e tabus. A palestrante também afirmou que alguns fatores são imprescindíveis durante o tratamento: a redução dos níveis de estresse nos pacientes, a reflexão dos próprios riscos e a adoção de práticas mais seguras, a comunicação e o tratamento dos parceiro(s), sexual(is), a comunicação médico – paciente e o esclarecimento dos efeitos colaterais da medicação e o tratamento desses efeitos.


 

por Redação com informações SECOM/PMP

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