Skip to content

Instituições de Penedo são acusadas de aplicar golpe do falso diploma em alunos

  • Home
  • Penedo
  • Instituições de Penedo são acusadas de aplicar golpe do falso diploma em alunos

Instituições de Penedo são acusadas de aplicar golpe do falso diploma em alunos

Um programa televisivo de uma emissora local deu início na noite desta terça-feira, 08 de maio, a uma série de reportagens com o tema “Faculdades fantasmas: sonho ou pesadelo”. Na oportunidade, um esquema do qual supostamente faz parte o grupo “Carlos da Educação”, por exemplo, tornou-se público.

Em Penedo, o grupo administra o Instituto Educacional Teológico e Cultural (Ietc), que na verdade se chama Faculdade Evangélica de Salvador (Facesa), entre outras. Diversos cursos são oferecidos pela instituição na cidade ribeirinha.

De acordo com a reportagem, o Ministério da Educação disponibiliza um portal na rede mundial de computadores chamado de e-MEC com dados oficiais e informações relativas sobre às Instituições de Educação Superior – IES e cursos de graduação do Sistema Federal de Ensino.

Ao consultar essa base de dados, nossa redação descobriu que assim como outras instituições citadas pela reportagem, o Ietc está ativo, mas não possui autorização do MEC para desenvolver nenhuma atividade fora de sua cidade de origem, que no caso é Salvador, na Bahia.

Ainda ao acessar o sistema, nossa redação comprovou que o Ietc foi cadastrado para funcionar na modalidade presencial, sendo, nesse caso, impossível sua expansão para outras localidades que não seja em sua sede, na Avenida Antônio Carlos Magalhães, nº 3749, bairro Pituba, Salvador.

O coordenador de expansão, José Duarte Neto, foi entrevistado durante a reportagem especial e deu sua versão dos fatos. “O vestibular foi acionado pela própria faculdade, que nos procurou para que pudéssemos acompanhar, e acompanhamos. O contrato dos alunos foi feito com a faculdade e a coordenação dos professores era feita com a faculdade. A única coisa que competia a nós é que tínhamos uma empresa de cobrança para cobrar e passar para a faculdade”, explicou.

Já José Carlos Silva Santos, o Carlos da Educação, declarou que está sendo vítima de perseguição por ser político e que estranha muito a forma com a reportagem foi confeccionada. “Em Penedo essa matéria foi totalmente direcionada, tanto é que começa com um comercial da faculdade. Eles já vieram para Penedo com o endereço de alguns alunos meus e isso é muito estranho. Estou pagando um preço por ser político”, declarou ao negar as irregularidades e garantir que todos os alunos receberão seus diplomas.

O comércio de certificados entre uma faculdade reconhecida e autorizada pelo MEC e uma escola que compra o certificado para entregar aos seus alunos de pós-graduação ou graduação é uma prática ilegal que configura terceirização do ensino superior. Nesse caso, os diplomas oferecidos por essas instituições não possuem validade jurídica o que impossibilita que, entre outras coisas, o estudante consiga efetuar sua inscrição junto ao conselho de classe.

Em Alagoas, a denúncia chegou à imprensa da capital através de estudantes que integram o movimento “Diploma Legal”. Na tarde desta terça-feira (8), membros do movimento se reuniram com o secretário nacional de Regulação e Supervisão do Ensino Superior do Ministério da Educação (MEC), Henrique Sartori, em Palmeira dos Índios. Segundo o secretário, o reconhecimento dos diplomas vai depender da situação das instituições de ensino diante ao MEC.

O movimento Diploma Legal estima que mais de 20 mil pessoas de 92 municípios do estado já tiveram prejuízos por cair na ação criminosa.

VEJA A REPORTAGEM COMPLETA: (A partir do 20º minuto)

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais Lidas

Mais Comentadas

Veja Também