27 Março 2010 - 18:41

Hora do planeta aconteceu neste sábado e foi um sucesso

Divulgação
Auckland, Nova Zelândia, durante a Hora do Planeta 2010.

Imagine Paris sem a iluminação da Torre Eiffel e o Portão de Brandenburgo, em Berlim, totalmente no escuro. Ainda pense na esfinge e as pirâmides do Cairo; a Fontana di Trevi, em Roma; a ponte Golden Gate em São Francisco; a Catedral de Lima; a estátua de Alexandre O Grande, na Grécia; a Cidade Proibida, em Beijing; o Forte Vermelho, na Índia e o segundo maior prédio do mundo, Taipei 101, em Taiwan, todos apagados.

Pois neste sábado,foi isso que aconteceu: o cenário das cidades ao redor do mundo foi bem diferente do que o usual. Das 20h30 às 21h30, 2.383 cidades em 117 países participaram da Hora do Planeta 2010 e desligaram as luzes de seus monumentos mais conhecidos e maiores construções para mostrar a preocupação com as mudanças climáticas e a degradação ambiental. No total, serão 812 ícones sem luz.

As três cidades situadas mais ao norte no globo, Murmank (Russia), Hammerfest (Noruega) e NuuK (Groelândia), e as três mais ao sul, Hobart (Austrália), Ushuaia (Argentina) e Queenstown, na Nova Zelândia, também se engajaram na Hora do Planeta 2010 e levaram o movimento literalmente de norte a sul da Terra. E foi inclusive na Nova Zelândia que o movimento global começou. Pelo fuso horário, as Ilhas Chatham foi o primeiro local a apagar suas luzes.

No Brasil, até o momento, 145 monumentos e locais públicos foram apagados. A falta de iluminação no Cristo Redentor, no Rio de Janeiro; na Ponte Estaiada, em São Paulo; no Palácio de Cristal, em Curitiba; no Palácio Dante Martins de Oliveira, em Cuiabá; no Palácio Rio Branco, em Rio Branco; no Arco da Praça Portugal, em Fortaleza; passaram aos brasileiros o recado da necessidade de conter o desmatamento e proteger os ecossistemas terrestres e aquáticos e a biodiversidade do nosso país.

A Hora do Planeta no Brasil, que é liderada pelo WWF-Brasil, tem o apoio de 42 cidades - das quais 11 são capitais e representam todas as regiões -, de dois governos estaduais - Acre e Minas Gerais -, de 1.328 empresas e 226 organizações, além dos patrocinadores Coca-Cola Brasil, TIM, Walmart e HSBC. A construtora Rossi também está financiando a iniciativa.

Realizada pela primeira vez em 2007, em Sidney, na Austrália, a Hora do Planeta 2010 superou todos os recordes de adesões dos anos anteriores e tem se espalhado ainda mais pelo mundo. 33 países, entre eles o Nepal, Mongólia, Arábia Saudita, Nigéria, Paraguai, Uruguai e Marrocos, participam pela primeira vez e levam a mensagem de preservação do planeta a novas regiões.

Hora do planeta pelo mundo

Ilhas Chatham, Nova Zelândia:

Às 20:30 horas, horário local (06:45 GMT) - 3h45 da manhã, hora de Brasília - os motores das unidades geradoras que fornecem energia elétrica às ilhas Chatham, 800km ao largo de costa da Nova Zelândia foram desligados e assim marcaram o início de um revezamento de 24 horas de duração de ação positiva e esperança face às mudanças climáticas, com a participação de 125 países e territórios ao redor do mundo.

As ilhas Chatham mergulharam num escuro total, salvo por 12 lâmpadas de rua mantidas acesas por questão de segurança. O ato marcou dramaticamente o início do que vai ser a maior ação de todos os tempos em relação ao aquecimento global.

Auckland/Wellington, Nova Zelândia:

45 minutos depois era a vez dos 'kiwis' nas ilhas principais de ativar os interruptores para a Hora do Planeta. O monumental ícone da cidade de Aukland, o Sky Tower, foi a peça central da sua ação positiva face ao aquecimento global enquanto na cidade de Wellington prédios como o Beehive e o prédio do parlamento ficaram no escuro mostrando a intenção da cidade capital mais ao sul do mundo de fazer parte da jornada em busca de uma solução para os problemas climáticos.

Cerca de 50 cidades e municípios na Nova Zelândia desligaram suas luzes para a Hora do Planeta

aquiacontece.com.brSuva, Fiji:

Na mesma hora, a nação-ilha de Fiji se levantou contra o aquecimento global. O capitão da seleção nacional de 'rugby', Emosi Vucago, foi um dos primeiros a aderir à inciativa de apagar as luzes conclamada pela Rede WWF. Os cidadãos de Fiji, fanáticos por rugby, seguiram seu exemplo e desligaram tudo, menos suas TVs. Eles assistiram a luz de vela, o jogo dos seus heróis no Torneio de Rugby de Hong Kong.

Em 125 países e territórios mais de 4.000 cidades e município já confirmaram sua participação na Hora do Planeta.

Brasília, Brasil

12 horas depois de Fije, a Capital do Brasil teve os seus principais pontos turísticos apagados neste sábado. Ás 20:30 toda a esplanada dos ministérios foi apagada e o que mais chamou atenção foi o congresso nacional totalmente apagado.

Vídeo Oficial

 

por Redação com Ascom WWF-Brasil

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