17 Agosto 2017 - 08:36

Poliquetas voltam a infestar o Velho Chico, mas não prejudicam o abastecimento em Penedo

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Até o momento, surgimento de vermes aquáticos não prejudicaram o abastecimento

Um trecho do rio São Francisco localizado na região do município de Penedo voltou a ser infestado por poliquetas. No entanto, dessa vez, os vermes aquáticos apareceram em quantidade bem menor e longe da estação de captação do Serviço Autônomo de Água e Esgoto, situada na Rocheira, no bairro Santo Antônio.

Em entrevista ao Programa Lance Livre da Rádio Penedo FM (97,3 Mhz e www.penedofm.com.br), o diretor interior do SAAE tranquilizou a população já que dessa vez a autarquia municipal já tinha adotado medidas de precaução, antes mesmo do aparecimento dos vermes, para que o abastecimento não fosse prejudicado.

“A população ribeirinha pode ficar tranquila. Além das poliquetas não terem se proliferado próximo a unidade de captação, nós, enquanto SAAE, já tínhamos nos precavido e instalado telas extrafinas por onde somente a água é capaz de passar. E também já sabemos que esses animais não causam absolutamente nenhum mal aos seres humanos”, explicou Francisco Souza Guerra.

As poliquetas, que são parentes das minhocas terrestres, foram encontradas no Porto das Balsas de Penedo, nesta quarta-feira, 16 de agosto. Desde então, o SAAE passou a monitorar a área e comunicou o fato ao Instituto do Meio Ambiente de Alagoas, a Universidade Federal de Alagoas e a Companhia de Saneamento de Alagoas para que as medidas cabíveis fossem adotadas.

A bióloga da Casal, Ana Karolina, também falou sobre o assunto no Programa Lance Livre. A entrevistada declarou que não há motivos para pânico, pois além do SAAE já ter adotado medidas preventivas, os animais não causam doenças e nem parasitam humanos. Ela lembrou ainda que em algumas partes do mundo essas poliquetas servem até como iguaria.

“Pedimos que a população fique tranquila. Estamos monitorando a situação para entender um pouco mais sobre essa proliferação. Já sabemos que as poliquetas aparecem de 03 a 04 meses, para agregação reprodutiva, e que gostam da maré baixa e do período noturno, mas continuaremos estudando esse fato”, complementou Ana Karolina.

  
 

por Redação

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