11 Setembro 2019 - 10:47

Defesa Civil emite alerta para forte onda de calor que chega a São Paulo

Divulgação
Termômetro registra temperatura de 37ºC, no centro da cidade de São Paulo (SP)

A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil emitiu alerta para a forte onda de calor que atingirá o Estado de São Paulo nos próximos dois dias. Na quarta e quinta-feira, as temperaturas máximas devem oscilar entre 35ºC e 38ºC, em pleno inverno, nas regiões de Ribeirão Preto, Araçatuba, Presidente Prudente, Marília e Barretos, entre o oeste e o norte do Estado.

As prefeituras foram alertadas para recomendar a suspensão de exercícios ao ar livre nos momentos mais quentes, entre 11h e 17 horas. As pessoas devem ficar em locais protegidos do sol e evitar sair ao ar livre sem proteção solar. Há recomendação para suspender as aulas se houver risco para os alunos. Em outras regiões do Estado, incluindo as regiões metropolitanas de São
Paulo, Campinas, Sorocaba e Baixada Santista, o calor pode chegar a 35 graus nesta quarta-feira, 11. A onda de calor permanece sobre o Estado pelo menos até o dia seguinte. Conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), até lá, a temperatura deve ficar cinco graus acima da média. O calor excessivo representa risco de hipertermia que, em alguns casos, pode levar à morte.

Nesta terça-feira, 10, a cidade de Ilha Solteira, no extremo oeste, já registrou temperatura de 40,6ºC, a mais alta do ano, segundo a estação climatológica da Universidade Estadual Paulista (Unesp). O recorde foi atingido às 14h15, em medição feita na sombra. A maior temperatura, até então, tinha sido registrada no dia 22 de agosto, quando o calor chegou a 39,8ºC.

Nas regiões norte, oeste e noroeste, a umidade relativa do ar deve ficar entre 12% e 20%, o que significa estado de alerta. Nesta terça, a umidade do ar caiu a 15% em Jales e Votuporanga.
Devido à baixa umidade do ar, também é recomendado o uso de soro fisiológico nos olhos e narinas e a umidificação dos ambientes. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estabelece como adequados à saúde humana índices iguais ou superiores a 60%.

por UOL - Meio Ambiente

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