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Em Portugal, parceria aposta na energia das ondas

Em Portugal, parceria aposta na energia das ondas

A empresa britânica Orecon assinou um acordo com a Estaleiros Navais do Mondego para a construção dos seus primeiros três aparelhos de produção de energia a partir das ondas. A notícia foi adiantada pelo site Greenbang.com, que informou que este acordo decorre do recente convênio da Orecon com a também portuguesa Eneólica para o desenvolvimento de uma instalação de produção elétrica por meio de conversão da energia das ondas, com potência total de 4,5 megawatts (MW).

Nos termos deste contrato, a Estaleiros Navais do Mondego e a Orecon vão implementar a tecnologia de aproveitamento de energia de ondas, com a instalação de um conversor de energia (um sistema MRC) com uma potência de 1,5 MW. A construção da primeira unidade está prevista para ter início em fevereiro de 2010, a fim de que esteja concluída até setembro de 2011. A Estaleiros Navais do Mondego está sediada na região da Figueira da Foz. A empresa tem 65 anos de experiência na construção, reparação e concepção de embarcações, salientou o site inglês.

“O mercado português das ondas é, de longe, o melhor da Europa”, afirmou Ken Street, diretor do departamento de desenvolvimento do negócio da Orecon, citado pelo Greenbang. “Portugal dispõe de excelentes recursos ao nível das ondas e a forma comprida e estreita do país significa que a ligação e distribuição em rede é muito mais simples de conseguir do que em outro lugar qualquer”, acrescentou.

A Orecon adiantou ainda que pretende fixar e fazer crescer esta indústria em Portugal, o que criará e assegurará empregos locais, sublinhou o Greenbang.

A tecnologia MRC, patenteada pela Orecon, usa o princípio da coluna de água oscilante. Esta estrutura é parcialmente submersa, oca, com abertura para o mar abaixo da superfície da água, de forma com que o ar contido no seu interior seja comprimido pela coluna de água. Este ar é conduzido através de uma turbina de ar para produzir energia.

Os países com melhores condições para conversão de energia das ondas em eletricidade são o Reino Unido, Irlanda, Noruega, norte de Espanha, França e Portugal, segundo um estudo apresentado pelo município português de Peniche, cidade que chegou a reivindicar, neste ano, um centro de energia das ondas.

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