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Áudio: Em entrevista a Penedo FM, especialista fala sobre infestação de vermes no rio São Francisco

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Áudio: Em entrevista a Penedo FM, especialista fala sobre infestação de vermes no rio São Francisco

O Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) voltou a suspender a captação de água no rio São Francisco, ainda na noite desta sexta-feira, 05 de maio, ao perceber que a infestação de vermes reapareceu nas proximidades da Rocheira, local onde fica instalada a estação da autarquia municipal.

De acordo com o diretor de relações públicas da autarquia municipal, o servidor público Caio Gonçalves, como o aparecimento dos vermes é um fato inédito na região, tudo ainda é muito vago, mas todas as medidas necessárias estão sendo tomadas para que os consumidores não sejam prejudicados e para que o problema seja resolvido de forma definitiva.

“Na tarde desta sexta, 05, percebemos que os vermes tinham desaparecido, exatamente no mesmo momento em que a maré encheu. Equipes examinaram o local constataram que não havia riscos para a população ribeirinha, então a captação foi restabelecida. No entanto, no início da noite, uma equipe do SAAE que estava monitorando a área percebeu que os vermes tinham voltado e teve que suspender o fornecimento e a captação, mais uma vez”, declarou Gonçalves.

Informações colhidas por nossa redação dão conta de que equipes do Instituto do Meio Ambiente (IMA), Vigilância Sanitária, Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF) estão em Penedo tentando descobrir a origem deste evento em parceria com o SAAE.

Ainda nesta sexta, 05, uma amostra de 'minhocas d’água' foi estudada por uma equipe comandada pela Drª Karla Paresque, profissional que possui bacharelado em Ciências Biológicas, mestrado em Biologia Animal pela Universidade Federal do Espírito Santo e doutorado em Zoologia pelo Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo e atualmente pesquisadora da Universidade Federal de Pernambuco.

“Não há nenhum motivo de preocupação. Os animais encontrados são poliquetas, parentes das minhocas terrestres, que não causam absolutamente nenhum mal aos seres humanos. Não causam doenças e nem parasitam humanos. O que pode ter ocorrido foi uma agregação reprodutiva. Eles normalmente vivem no sedimento e, em algumas ocasiões, podem migrar para a coluna d’água para se reproduzirem. É um fenômeno natural que sofre influência dos ciclos solar e lunar e das características do rio. Nenhuma substância desses animais irá reagir com cloro ou com qualquer coisa”, declarou Paresque em entrevista a Rádio Penedo FM (97,3 Mhz e www.penedofm.com.br) na manhã deste sábado, 06.

Clique no player acima e confira a íntegra da entrevista!

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