21 Janeiro 2019 - 21:30

Ação de Saúde orienta população sobre hanseníase na orla da Ponta Verde

Quem foi à orla da Ponta Verde na manhã desse domingo (20), além de lazer, teve acesso a informações sobre Hanseníase, uma doença secular, mas que afeta centenas de pessoas em Alagoas. A ação foi realizada pela parceria entre as secretarias estadual e municipal de Saúde e o Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan). Além da tenda montada na rua fechada, destinada ao lazer da população, técnicos percorreram o calçadão da praia, entregando panfletos e orientando a população.

Quem foi à orla da Ponta Verde na manhã desse domingo (20), além de lazer, teve acesso a informações sobre Hanseníase, uma doença secular, mas que afeta centenas de pessoas em Alagoas. A ação foi realizada pela parceria entre as secretarias estadual e municipal de Saúde e o Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan). Além da tenda montada na rua fechada, destinada ao lazer da população, técnicos percorreram o calçadão da praia, entregando panfletos e orientando a população.

“Algumas pessoas não sabem da gravidade da hanseníase, que apesar de existir há séculos,continua fazendo vítimas no Brasil. E, se não for identificada no início, pode causar sequelas graves”, frisou.

A assessora técnica da Gerência de Vigilância e Controle de Doenças Transmissíveis da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Rafaela Siqueira, afirmou que o evento teve como finalidade sensibilizar e educar a população sobre a hanseníase, para que possa identificar os sinais da doença, que possibilita o diagnóstico e facilita o tratamento. Apesar das informações, ainda há preconceito em relação aos portadores da hanseníase, conforme destacou Rafaela.

Casos

O ano passado a Gerência de Vigilância e Controle das Doenças Transmissíveis da Sesau registrou 334 casos, contra 307 em 2017. Em 2017, foram registrados em Alagoas 307 novos casos e, no ano passado, a Gerência de Vigilância e Controle das Doenças Transmissíveis da Sesau contabilizou 334 novas ocorrências.

Uma ou duas manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas, são os primeiros sinais clínicos da hanseníase, que podem aparecer em qualquer parte do corpo, com diminuição ou perda da sensibilidade ao calor, ao frio, à dor e ao tato. O tratamento é iniciado na Unidade Básica de Saúde, podendo durar de seis meses a dois anos, com acompanhamento mensal. 

por Agência Alagoas

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