17 Agosto 2009 - 08:31

Sete assassinatos marcam final de semana na capital alagoana

O Instituto Médico Legal de Maceió (IML) teve, mais uma vez, um plantão bastante movimentado. O final de semana foi violento em Maceió. A falta de segurança nos diversos bairros da capital continua crescendo e muitas pessoas estão se tornando vítimas da violência. O que tem surpreendido a população é que pouca coisa está sendo feita para mudar esse quadro.

Os finais de semana vêm sendo um terror para os jovens maceioenses. No Conjunto Henrique Equelman, Rafael Francisco dos Santos, 21 anos, foi alvejado com vários tiros de revólver, por criminosos ainda não identificados.

Já no bairro do Feitosa, o servente de pedreiro Diógenes da Silva Santos, também com 21 anos de idade, foi assassinado com tiros de revólver, quando estava próximo à sua casa. Segundo informações, a esposa de Diógenes encontra-se grávida.

Outro jovem, Francisco Vilela da Silva, 27 anos, foi mais uma vítima da violência. Ele foi executado dentro de sua própria casa, que fica no bairro de Chã da Jaqueira. Informações dão conta de que vários homens invadiram sua residência e dispararam diversos tiros. Policiais estiveram no local para fazer os primeiros levantamentos, e o corpo encaminhado ao IML.

No bairro Cidade Universitária, um homem, que ainda não tem sua identidade revelada, foi morto a pauladas e a facadas. A vítima ainda chegou a ser levada por populares ao Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu aos ferimentos. Outro jovem, ainda não identificado, foi morto, no sábado a noite, no bairro do Jacintinho, com vários disparos de arma de fogo.

No Conjunto Benedito Bentes, mais um jovem, Edson de Oliveira Neto, 23 anos de idade, foi executado com disparos de revólver, por um homem ainda não identificado. Edson morreu no local, e seu corpo foi encaminhado ao IML.

No bairro do Reginaldo, o pescador Antônio Alves de Lima, de 44 anos de idade, foi assassinado com tiros de revólver, inclusive com um na cabeça, o que, na linguagem policial, pode significar execução. O detalhe nesse caso foi a demora do carro do IML, já que o veículo estava em outra missão no interior do Estado.
 

por Roberto Lopes

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