Com o fim do prazo eleitoral para a troca de partido, visando as eleições do próximo ano, vários deputados na Assembléia Legislativa (ALE) resolveram migrar para outras legendas. O Partido da Mobilização Nacional (PMN), até então, o que tinha a maior representação na Assembléia Legislativa (ALE) perdeu de uma só vez, sete deputados.

Gilvan Barros, Marcos Ferreira e Nelito Gomes de Barros, foram para o PSDB do governador Teotonio Vilela Filho; Isnaldo Bulhões e Sérgio Toledo saíram para o PDT do ex-governador Ronaldo Lessa; Arthur Lira foi para o PP do prefeito de Maceió, Cícero Almeida e João Beltrão para o PRTB.

Permaneceram no PMN, Cícero Ferro, Cáthia Freitas e Fernando Duarte. O partido conta ainda, com o deputado federal Francisco Tenório.

Já o deputado Dudu Albuquerque saiu do PSB, da ex-prefeita de Maceió Kátia Born, para filiar-se ao PSDC.

Revoltado com essa situação, o presidente da Câmara Municipal de Maceió, vereador Dudu Holanda (PMN), foi hoje, a tribuna da Casa para criticar a troca partidária ocorrida na ALE. Dudu lembrou que à época, quando mudou de partido, o Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas cassou seu mandato – o vereador ficou os últimos três meses sem mandato na legislatura passada. Na época, os vereadores George Sanguinetti e Fátima Santiago, também foram cassados.

“Tive meu mandato cassado faltando cinco dias para a eleição. Passei dias sem dormir direito. Tive que contratar bicicletas e carros de som para informar aos meus eleitores o que estava acontecendo. Quero ver agora quem vai me ressarcir por isso. A resolução eleitoral que não permite a troca de partido tem que ser válida também para os deputados”, concluiu Dudu,

Em aparte, ao pronunciamento do presidente da Casa, os vereadores Galba Novaes (PRB) e João Luiz (DEM), se solidarizaram com ele.