01 Fevereiro 2010 - 17:49

Primeira célula do aterro sanitário deve ser inaugurada em março

José Luiz Rios

A primeira célula do aterro sanitário que a prefeitura de Maceió está construindo na região do Benedito Bentes deve entrar em funcionamento na segunda quinzena de março. De acordo com o assessor técnico da Superintendência de Limpeza Urbana do Município (Slum), Alder Flores, a obra está avançando dentro do cronograma, e se as condições climáticas forem favoráveis, a célula deve ser entregue entre os dia 15 e 20 do próximo mês.

“Estamos dentro do cronograma estabelecido em acordo com o Ministério Público. Se as chuvas não atrapalharem, vamos continuar avançando dentro dos prazos previstos inicialmente”, diz ele, destacando a importância desse acontecimento, já que o funcionamento da primeira célula significa também o fim do Lixão, que funciona precariamente há mais de 40 anos, em Cruz das Almas. “Ele será desativado 10 dias após o início do funcionamento do novo aterro”, confirmou o técnico da Prefeitura.

A construção do Aterro Sanitário prevê a instalação de quatro células com vida útil estimada em cinco anos, cada uma, que serão ativadas gradativamente. “À medida que expirar a validade de uma, a outra já entra em funcionamento”, explica Alder Flores.

O Centro de Tratamento de Resíduos de Maceió – nome técnico do novo aterro sanitário – começou a ser construído em agosto do ano passado e custará R$ 300 milhões ao longo dos próximos 20 anos, prazo previsto para a entrada em operação de todas as células. Ele está sendo construído por um consórcio de empresas – o mesmo que vai recuperar a área degradada do antigo Lixão – dentro dos mais modernos conceitos de preservação ambiental.

Cada célula será impermeabilizada antes de receber os resíduos, e haverá poços de monitoramento na região, que vão ajudar no controle da contaminação. O chorume será todo canalizado, armazenado em tanques de fibra e tratado, antes de ser evaporado. Além das células de decomposição do lixo, o aterro terá também uma vala para animais mortos, um picador de materiais vegetais, uma usina de reciclagem e um cinturão verde de preservação ambiental.

 

por Roberto Lopes

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