Apesar da escolha do Rio de Janeiro para ser a cidade sede das Olímpiadas de 2016, o esporte olímpico nacional passou pela fase mais negra da sua história, esse ano. Ao longo do ano de 2009, diversos casos de doping apareceram nas mais diversas modalidades, maculando a imagem do esporte no nosso país. Atletismo, natação e ciclismo, foram alguns esportes que apresentaram diversos casos de doping, comprometendo inclusive a carreira de diversos atletas, chegando ao apogeu, com a eliminação sumária da nadadora Rebeca Gusmão.
Agora, no apagar das luzes de 2009, mais quatro casos de doping apareceram, desta feita no ciclismo. Os atletas pegos foram: Sidnei Silva, Justino Borges Ribeiro, Carlos França e Maurício Morandi. Segundo o jornal O Lance, a CBC, Confederação Brasileira de Ciclismo recebeu o comunicado da UCI, União Ciclística Internacional, acusando os resultados dos testes realizados em laboratório do Canadá.
De acordo com o jornal, Sidinei Silva foi suspenso por dois anos por ter ingerido a substância estanozolol na Volta do Rio de Janeiro, em agosto; Justino Borges Ribeiro recebeu a mesma punição por ter usado na Volta de São Paulo, no mesmo mês, o eritropoietino (EPO) – a mesma dos quatro primeiros ciclistas punidos da Volta de Santa Catarina.
Carlos França também foi pego na Volta de São Paulo por causa da sibutrimina, e Mauricio Morandi flagrado com hydroxyethyl. França teria alegado no julgamento que teve um problema durante a Volta de São Paulo, por isso teve de tomar um remédio para a perda de peso e o tribunal aceitou, mas para não ferir a Wada, suspendeu o ciclista a oito meses de suspensão. Já Morandi, que também foi flagrado na Volta de São Paulo, teria conseguido provar sua inocência e tendo sido apenas advertido. Ele teria levado uma queda grave e como teria perdido muito sangue, o médico precisou lhe receitar um remédio com a substância proibida.