Quando Renato Gaúcho escalou os reservas para a estreia contra o Flamengo, a Copa Sul-Americana poderia até ser considerada apenas uma competição esvaziada e disputada por obrigação pelo Fluminense. Quatro meses depois, o olhar tricolor é bem diferente: um título já é considerado até mesmo tão importante quanto a fuga do rebaixamento no Brasileirão.

Entre pedradas, brigas e vitórias heroicas, o Flu pegou gosto pela competição, e Cuca usa como exemplo a empolgação do torcedor para demonstrar o peso da decisão que começa nesta quarta-feira, contra a LDU, em Quito.

– Se perguntar ao torcedor do Fluminense se ele quer que o time não vá para Quito e fique descansando e pensando no Vitória, ele vai dizer que não. Ele quer ser campeão. E vivemos nesse risco – disse o treinador.

O risco a que Cuca se refere não é somente de não obter êxito nas duas campanhas, mas também de sofrer baixas com a maratona de jogos. Para a partida contra a Liga, a dúvida é Diogo, que recebeu uma pancada no tornozelo direito na vitória sobre o Sport, domingo, na Ilha do Retiro. O treinador, porém, prefere valorizar a força do grupo.

– Perdemos o Diogo, antes já tinha sido assim com o Digão e o Maicon. Mas ganhamos o Kieza, o Cássio…

Fluminense e LDU se enfrentam nesta quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), no Estádio Casablanca, em Quito, na altitude de 2.850m. Além de Digão e Maicon, lesionados, a equipe não contará também com o lateral-esquerdo Dieguinho, que não está inscrito na competição.