08 Dezembro 2021 - 13:09

Dois filmes de Penedo são selecionados para a 12ª edição da Mostra Sururu de Cinema Alagoano

Divulgação
Janela do cinema alagoano começa no dia 13 de dezembro

Responsável por uma importante parcela de contribuição no crescimento do cenário local, a Mostra Sururu de Cinema Alagoano tem o papel de apresentar ao público muitas das obras que depois serão vistas por todo o país. O tradicional evento divulga sua lista de filmes e videoclipes selecionados para a 12ª edição, que precisou se adaptar à nova realidade trazida pela pandemia; porém, sem perder sua capacidade de projetar os filmes e promover discussões sobre a cultura de Alagoas.

A Mostra Oficial segue online (www.mostrasururu.com.br) e disponível para todo o público que deseja acessar o cinema realizado em nosso estado. Com 17 filmes selecionados pela curadoria para compor a Mostra que é competitiva e reconhece a produção local com prêmios de Melhor Filme, Contribuição Política, Contribuição Artística, Melhor Performance, Olhar Crítico e Melhor Filme pelo Júri Popular.

A curadoria deste ano foi composta por Amanda Duarte, Felipe Guimarães e Roseane Monteiro. Profissionais das mais variadas vertentes do cinema alagoano que reconheceram a diversidade da nossa produção, como também identificam a necessidade de uma expansão das janelas de exibição desta mesma potência.

Segundo a carta da curadoria: “Na condição de curadores da 12ª edição da mostra, optamos por selecionar para compor as três sessões do evento uma amostra de curtas que pudesse representar o amadurecimento e a diversidade de olhares do nosso Cinema. E essa diversidade perpassa a técnica, o gênero, a etnia e os territórios. Indicamos esse conjunto de obras à medida que enfatizamos nossa admiração pela Mostra Sururu e nosso desejo de que essa janela possa exibir cada vez mais produções, abraçar cada vez mais o cinema independente e periférico e seguir ultrapassando fronteiras para ocupar todo o território alagoano.”

A seleção oficial desta edição foi dividida em três sessões que ao todo exibem dezessete (17) curtas-metragens. São elas: Tempos Urgentes, Sentir e Fendas, Corpos e Territórios. Os filmes e toda a programação da Mostra Sururu estarão disponíveis ao público a partir do dia 13 de dezembro.

Outra novidade é a Mostra de Videoclipes que este ano selecionou 12 obras de artistas alagoanos diversos e que reunirá produções da capital e do interior unindo o audiovisual e a música. Os videoclipes estarão disponíveis onlines e concorrerão ao prêmio de Júri Popular com a votação do público.

MERCADO DA PRODUÇÃO

A Mostra Sururu como principal janela de difusão do curta-metragem alagoano, também desenvolve todos os anos atividades relacionadas ao fortalecimento da cadeia produtiva do audiovisual do estado e das estratégias de inserção e comercialização dos produtos e talentos alagoanos no mercado audiovisual nacional e internacional.Em muitos festivais este espaço é chamado “Ambiente de Mercado”, aqui o chamamos de “Mercado de Produção” em referência direta ao grande mercado popular de Maceió. A ideia é justamente aproximar os realizadores do estado aos profissionais, processos produtivos e dinâmicas do mercado audiovisual atuantes em outras esferas.

Este ano estão sendo ofertadas três formações: As trilhas e seus caminhos; Laboratório de Crítica Cinematográfica e Do teste à cena: os caminhos da atuação. Todas as atividades são gratuitas e estão com inscrições abertas até o dia 10 de dezembro pelo site da Mostra: https://mostrasururu.com.br/12sururu/mercado-da-producao-2021/

A Mostra Oficial de filmes e videoclipes continuam online como na edição anterior. Já as formações que fazem parte do nosso Mercado da Produção serão presenciais no novo espaço para economia criativa oferecido pelo Sebrae, o SebraeLab, mas com número reduzido de participantes e seguindo os protocolos recomendados pelas instâncias governamentais de saúde.

SELEÇÃO OFICIAL

A arte se chama Dimas Bezerra, 2021, Documentário, 16’, Johnatha Oliveira, Maceió;

A gente foi feliz aqui, 2021, Documentário, 15’, Renata Baracho e Paulo Accioly, Maceió

As histórias que não tive memória pra esquecer, 2021, Ficção, 29’, Elizabeth Caldas, Maceió;

A última saída: o fim da Gruta do Padre, 2021, Documentário, 30’, Elias Melo Costa, Maceió;

Do circo a lona, 2021, Documentário, 15’, Claudkelves Alves, Maceió;

Entre rimas e improvisos: As batalhas de rap em Alagoas, 2021, Documentário, 18’, Delanisson Araújo, Maceió e Marechal Deodoro;

Erêkauã, 2021, Híbrido, 1’, Paulo Accioly, Maceió;

Inanna, 2021, Experimental, 5’, Direção Coletiva, Maceió.

Namorador, 2020, Híbrido, 07’11”, Allexandrea, Maceió;

Não existe almoço grátis, 2021, Ficção, 18’19”, Rivis, Maceió;

Nazo dia e noite Maria, 2021, Documentário, 17’38”, Andréa Paiva, Penedo;

Olhares de Abobreira, 2021, Documentário, 18’24”, Robson Cavalcante, Teotônio Vilela.

O lugar que somos, 2021, Documentário, 7’19”, Laryssa Andrade, Maceió;

Relato número um, 2020, Documentário, 08’06”, Elizabeth Caldas, Maceió;

Rua Humberto Lopes - A rachadura de uma comunidade, 2021, Documentário, 7’39”, Mark Nascimento, Flexeiras;

Sereia, 2021, Ficção, 12’05”, Ronald Silva, Maceió;

Vaudeville, 2020, Ficção, 24’, Élcio Verçosa Filho, Penedo;

MOSTRA DE VIDEOCLIPES

Água na Boca, Carlos Lins & Maju Shani, 2020

Calçadão, Caio Praças, 2020

De cor, Vitor Pirralho, 2021

Faixa de Gaza, TTXD, 2021

Má, Huna, 2021

Na minha Jangada, Tequilla Bomb, 2019

Revolução dos Cria, Sanambys, 2020

Oya ê, Naná Martins, Dinho Zampier, Carlinhos Palmeira, Jucelia Gomez, Tonny Santana, 2021

Presença, Andréa Laís, 2021

Saturno, Flora, 2021

Tribus, Time da quebra, 2021

Vida Difícil, Rxnd, 2021  

por Redação com Assessoria

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