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Piranhas tem sítio histórico reconhecido

Piranhas tem sítio histórico reconhecido

O município de Piranhas — a 298 km da capital — tem uma paisagem muito própria. A cidade é dividida em Piranhas de Baixo e de Cima. No sobe e desce das ladeiras, avista-se o Rio São Francisco, ainda soberbo. As casas, algumas miúdas, parecem incrustadas nos morros. É também chamada Cidade Lapinha, parece ter sido feita à mão e por gente de talento.

Boa parte das construções revelam muito da história do Brasil. A cidade é uma das três em Alagoas, ao lado de Marechal Deodoro e Penedo, a ter o sítio histórico e paisagístico tombado pelo governo do Estado e também pela União. A proteção inclui o distrito de Entremontes, a 22km do Centro.

Estão reconhecidos como patrimônio vários bens: Estação Ferroviária, Torre do Relógio, Igreja Nossa Senhora da Saúde, o Palácio Dom Pedro II — o imperador esteve nessas terras há 150 anos, e até o cemitério. Na comunidade de Entremontes, o cuidado é com a Igreja Nossa Senhora da Conceição. Essa é apenas uma mostra das “riquezas”, afinal, boa parte do conjunto urbano está tombada.

O desenvolvimento da navegação a vapor passa também por Piranhas, com a assinatura de um convênio entre o governo da província das Alagoas e a Companhia Costeira Baiana, em 1867. O documento garantia o percurso de Penedo ao município.

A ligação ferroviária entre a capital pernambucana e as cidades ribeirinhas teve relevância nacional. A ativação da linha entre Piranhas e Jatobá (PE), em 1891, foi determinante para a expansão comercial de toda a região. São muitos os fatos históricos que fazem do lugar um cenário único e, por isso, patrimônio de todos os brasileiros.

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