30 Janeiro 2018 - 15:22

Como reduzir o preço do seguro auto em tempos de violência

Em tempos em que a violência tem aumentado, ter um seguro de veículos é essencial, mas pode ser também mais caro. O índice de sinistralidade - que é a diferença entre as receitas apuradas com seguros e as indenizações pagas - é um dos fatores que faz o preço da apólice e das prestações crescer e afetar o bolso do segurado.

Só na Zona Sul da cidade de Rio de Janeiro, o crescimento de roubo de carros foi de 45% no primeiro trimestre de 2017, em comparação ao mesmo período de 2016, segundo levantamento feito pelo Bom Dia Rio. Com o aumento na violência, os preços dos seguros veiculares na cidade acabou disparando.

Porém, há algumas formas de tentar reduzir o índice de sinistralidade do seguro auto, fazer cair o valor em até 25% e ainda assim ter uma cobertura eficaz. Conseguir demonstrar que o carro é constantemente estacionado em locais mais seguros, menos suscetíveis a roubos, furtos, danos e acidentes, pode tornar o seguro mais barato.

Dicas para reduzir o preço do seguro automotivo

Ter garagem em casa é um dos argumentos que fazem o seguro baixar. Veículos que pernoitam em garagens fechadas, com portões eletrônicos e alarmes nos prédios estão supostamente menos expostos a sinistros.

Durante o dia, quem escolhe por parar em estacionamentos fechados e seguros também pode ter vantagens na hora de negociar o valor da apólice. Por isso, pode ser interessante guardar comprovantes do uso de estacionamentos rotativos mais seguros, que preservem o veículo de danos externos.

Ter um carro equipado com dispositivos que aumentam a segurança é outro diferencial para fazer reduzir o preço do seguro auto. Um rastreador veicular ajuda na localização do carro roubado por meio de tecnologia GPS e sinais de radiofrequência.

Outro equipamento é o botão de pânico, que conecta o carro a uma central especializada - da Polícia ou de uma empresa de segurança, por exemplo - que dará informações sobre rotas mais seguras. Um bloqueador antifurto, que trava o sistema de ignição, o freio ou da bomba de gasolina quando o alarme do carro for disparado também é um equipamento capaz de fazer reduzir o preço da apólice de seguro.

Carros que são menos usados também acabam tendo o seguro reduzido, conforme a necessidade real de cada caso. Motoristas que usam pouco o veículo, distanciando em até 200 km da residência, por exemplo, podem pagar mais barato, tendo redução de serviços agregados que tendem a ser menos usados, como o guincho ilimitado. Outra maneira é limitar o uso do veículo a pessoas que, estatisticamente sofrem mais sinistros no trânsito, como jovens motoristas. Fixar apenas dois dias na semana para o filho de 18 anos usar o carro pode ajudar a cair o preço do seguro.

Seguro sem análise de perfil

Quem quer fugir dos altos preços advindos das análises das seguradoras já encontra serviços diferentes mercado. Há opções de seguros para carros que oferecem proteção nos casos de sinistros mais comuns enfrentados pelos motoristas a preço fixo, sem análise de perfil. É o caso do Meu Seguro Fácil, da BNP Paribas Cardif. A empresa oferece planos com cobertura básica contra roubo ou furto, e oferece como opcionais assistência 24 horas e cobertura em casos de perda total. O valor pode ser até 50% mais barato que um seguro convencional com análise de perfil, oferecendo auto socorro, guincho, troca de pneu, meio de transporte alternativo e indenização por acidente pessoal de passageiros.
 

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