A presidente do Chile, Michelle Bachelet, informou na tarde deste domingo (28) que o número de mortos no terremoto que atingiu o país subiu para 708. Segundo Bachelet, as buscam vão continuar e o número de mortes deve aumentar.
"Há um número crescente de pessoas desaparecidas", disse ela após presidir uma reunião do Escritório Nacional de Emergências.
A maior parte das vítimas estão nas regiões de Maule (541), que também sofreu efeitos do tsunami provocado pelo abalo, seguida de Bio-Bio (64), e as outras 103 distribuídas em mais seis regiões.
Neste domingo (28), tremores secundários atingiram o país. Um deles chegou a ser registrado como 6.1 graus na escala Richter. A Argentina sofreu os efeitos do terremoto, bem como países do Oceano Pacífico como Austrália, Nova Zelândia, as ilhas do Havaí, o Japão e até a costa do extremo leste da Rússia.
Mais cedo, a presidente Michelle Bachelet informou em nota, que 2 milhões de pessoas foram afetadas com o tremor. O número representa cerca de 10% da população do país, calculada em 16 milhões de habiantes. Mais de 1 milhão de moradias foram danificadas.
Após centenas de pessoas saquearem supermercados, o governo do Chile ordenou que seja iniciada a entrega gratuita de alimentos na zona afetada.
Bachelet ordenou também, que nas próximas horas, sejam retomados os voos nacionais e internacionais no país, que foram suspensos por causa do terremoto. Os primeiros voos comerciais já começaram a pousar no país.
por Agência Rio
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