27 Setembro 2009 - 17:42

Ministro diz que Rio terá legado social se sediar Jogos Olímpicos de 2016

O ministro do Esporte, Orlando Silva, afirmou hoje (27) estar convencido de que o Rio de Janeiro será escolhido como a sede dos Jogos Olímpicos de 2016 e que a competição deixará um grande legado social para a cidade. O o nome da cidade escolhida será divulgado na próxima sexta-feira (2), em Copenhage, na Dinamarca.

Orlando Silva participou de uma celebração religiosa pela vitória da candidatura, no monumento do Cristo Redentor, no Corcovado, com a participação de autoridades, atletas e artistas.

“Eu estou convencido de que o Rio de Janeiro vai ganhar as Olimpíadas no próximo dia 2, pela força técnica do projeto, pela consistência, pela paixão de todos que defenderam a candidatura. O movimento olímpico vai abrir essa porta para a juventude brasileira e da América do Sul”, disse.

Perguntado sobre as promessas não realizadas de legados sociais dos Jogos Pan-Americanos de 2007, como as de novas estruturas de transporte e despoluição de lagoas da cidade, Orlando Silva reconheceu que isso deixou lições. “Aprendemos que os legados devem ser trabalhados paralelamente à preparação dos jogos olímpicos. Não podemos esperar que os jogos acabem para depois discutir o que fazer para ocupar os espaços. Hoje o orçamento é detalhado ao máximo para não ter surpresas”, afirmou o ministro.

Durante o processo de preparação para o Pan 2007 houve atropelo nos prazos, o que gerou consequências na execução das obras e dos serviços. Isso acabou motivando processos por superfaturamento do Tribunal de Contas da União (TCU), questionando os preços pagos à época. “Só temos chance de ganhar a Olimpíada porque fizemos o Pan. E o TCU está avaliando, no tempo dele, nas regras dele, cada recurso que foi aplicado”, disse Orlando Silva.

Em relatório de junho deste ano, o TCU apontou, só nos serviços prestados na Vila Pan-Americana, onde ficaram hospedadas as delegações, superfaturamento de R$ 1,843 milhão.

O ato religioso foi celebrado pelo arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta, contou ainda com as presenças dos ministros das Cidades, Marcio Fortes, e da Igualdade Racial, Edson Santos. Também participaram o governador do estado, Sergio Cabral, e o prefeito Eduardo Paes.

por Agência Brasil

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